tag:blogger.com,1999:blog-8355911735299308147.post4876436359294567160..comments2024-01-28T23:32:26.860-03:00Comments on IMAGINÁRIO DO MARIO: CONVERSANDO COM FERNANDOMario Saleshttp://www.blogger.com/profile/01794042044779761326noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8355911735299308147.post-33954302510081684442011-05-01T13:09:27.150-03:002011-05-01T13:09:27.150-03:00...continuação...
3. Escreveste muito bem sobre o......continuação...<br /><br />3. Escreveste muito bem sobre o Tzim Tzum. É um belo conceito que também tento entender, pois não é simples. Após a contração na própria divindade há uma criação nesse espaço, correto? Assim pode-se chegar a conclusão que a criação veio de Deus, mas não é o próprio Deus, e, é claro, não são concomitantes, concordo com o que escreveste em relação à concomitância. <br />Os panenteístas contemporâneos têm uma interpretação parecida como o tzim tzum, que pode servir de amparo, e utilizam para tal o termo Kenosis, cito: (God freely limited God’s infinite power in order to allow for the existence of non-divine agents. This self limitation is best understood as a self-emptying, insofar as God chose to limit or “empty Godself of” qualities that would otherwise seem to belong to the divine essence, such as omnipotence or the unlimited manifestation of the divine glory and agency (p. 182). ) Assim há uma sucessividade, pois o criador auto limitou-se para criar o Universo. <br />Essa autolimitação é um mistério e palavras não seriam suficientes para expressar.<br />Devo dizer, por fim que prefiro a Verdade (Cristo fala, “eu sou a Verdade”) à qualquer doutrina e limitação doutrinária panenteísta, monista,teísta... mas sabe que nossa racionalidade faz com que busquemos ela dessa forma, como um mosaico, sob diversas perspectivas, e no momento atual somos muito racionais. <br />4. Prezado Mário, gostei muito de nosso exercício dialético, que é claro, não tem um ponto final completo, as idéias estão sendo semeadas e serão germinadas, como disseste em outra postagem.<br />Um forte abraço, fica meu email fernando.bbmm@gmail.com.<br />Obrigado pelo skype.Inchttps://www.blogger.com/profile/02332628025346069814noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8355911735299308147.post-9782501433805500712011-05-01T13:06:13.185-03:002011-05-01T13:06:13.185-03:00Estimado Mário,
Venho pela última vez te incomodar...Estimado Mário,<br />Venho pela última vez te incomodar (prometo rsrs) sobre o assunto que tratamos e devo dizer que foi muito boa a conversa/exercício dialético.<br />Com efeito, me estimulou a estudar e durante o dia meditei sobre o tema, o que gera e ainda gerará bons frutos tenho certeza.<br />Sei que tens vasto conhecimento e que tens o sincero desejo de difusão de doutrina da venerável Ordem da Rosa Cruz e, mais ainda, de tuas próprias conclusões sobre a Verdade. Esse foi um dos estímulos para meu comentário.<br />Desejo iluminação pelo teu caminho e fica meu agradecimento pela salutar conversa. Passo ao 'último' comentário.<br />Como premissas, quero esclarecer algumas questões, a fim de evitar confusões:<br />1. Concordo que na época de Platão e Plotino não existia o termo panenteísmo. Como eu disse o termo é mera classificação e podem existir outras válidas. Como exemplo similar, e sabendo que és psicólogo, posso citar a ocorrência dessa espécie de fato no livro do Jung “tipos psicológicos” onde ele analisa esses grandes filósofos os atribuindo a classificação de “introvertidos”, e à Aristóteles características extrovertidas. Na época de Platão, Aristóteles e Plotino não existia essa classificação – pelo menos da forma como Jung a fez-, mas esse fato não exclui a hipótese daqueles filósofos se enquadrarem no conceito definido. No mesmo sentido é a classificação de panenteísmo.<br />2. Outra questão que saliento é: não sou grande admirador de Cristian Krause, ou seu seguidor ou qualquer coisa, admiro que tenha introduzido na filosofia o termo panenteísmo, apenas isso. O termo empregado em sua filosofia, no entanto, evoluiu sendo enriquecido em relação ao conceito inicial, não que tenha sido distorcido, mas foi esclarecido. <br />Em última hipótese o termo pretende dizer que a criação e o criador não são a mesma coisa. A criação está contida no criador, foi feita por Ele, e Ele está presente na criação (por meio de suas leis, agentes, e em nós..). Assim, esse conceito permite evitar a identificação da matéria com a própria divindade. Sugiro, se não for pedir demais, que leias as páginas 29 e seguintes do “Quadro Natural das Relações Entre Deus, o Homem e o Universo” ele me deu boas dicas a refletir.<br />E por isso, como esclareceste, acredito que exista divergência entre panteísmo clássico e panenteísmo.<br /> No Brasil, Humberto Rohden atribui outro nome a esse mesmo conceito preconizado pelo panenteísmo, o Monismo. É válido, é a mesma idéia, verbis: “Deus não está fora do mundo, nem o mundo está fora de Deus –mas Deus não é o mundo nem o mundo é Deus”. “Deus é uno em sua essência, mas múltiplo em sua existência....” Ele diz que não pode-se confundir essência com existência e tem uma análise do Spinoza bastante interessante no seu livro Filosofia Contemporânea. Admiro muito Spinoza, também.<br />... continua no próximo comentário em razão da limitação de carcteres....Inchttps://www.blogger.com/profile/02332628025346069814noreply@blogger.com