UM EXERCÍCIO SOLITÁRIO, POÉTICO E FILOSÓFICO, BASEADO NO PRECEITO ROSACRUZ DA MAIS COMPLETA LIBERDADE (POSSÍVEL) DENTRO DA MAIS PERFEITA TOLERÂNCIA (POSSÍVEL). O MARTINISMO E O ROSACRUCIANISMO COMO REFLEXÃO.
Multi pertransibunt et augebitur scientia (Muitos passarão, e o conhecimento aumentará).
domingo, 29 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
HOJE COMEMORAMOS
por Mario Sales e Amadeu Maia, FRC e SI
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
Santo Agostinho
Celebramos hoje dois anos da transição de Mestre Reginaldo
Leite e achamos por bem relembrá-lo com alegria e gratidão.
Alegria, por que sua memória nos traz momentos primorosos de
boas e enriquecedoras conversas, boas piadas, bons vinhos.
Gratidão pelos maravilhosos anos de amizade que nos deu
enquanto próximo a nós, com sua gargalhada franca, seu jeito bonachão, sua
mente aguçada e rápida.
Já não sentimos mais a sua falta como sentíamos antes. Sua
presença se fortaleceu nos últimos meses em nossas mentes e em nossos corações.
Compartilhamos com todos que tiveram o privilégio de
participarem de algum de seus poucos cursos ou que privaram com ele em algum
diálogo de esclarecimento a satisfação de dizer: este homem fez e faz parte de
nossas vidas e por isso, somos gratos e nos sentimos felizes.
Quanto a Morte, deixemos que os mortos enterrem os seus
mortos. Hoje celebramos a Vida de Mestre Reginaldo, que nos enriqueceu com seu
conhecimento e sua imensa generosidade ao compartilhar.
Brindemos todos. Reginaldo hoje, dois anos após sua
transição, vive em nós.
Assim Seja
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O FLUXO
por Mario Sales, FRC,SI,CRC
Neste particular momento desta encarnação, aonde cada vez
mais minha noção de mim desaparece mais e mais para dar lugar a um estado de
imersão no Todo à minha volta, de modo quase permanente, considerações sobre
este Fluxo em que estou mergulhando ou mergulhado, não sei bem, aos poucos vão
tomando meus pensamentos e reflexões.
O Fluxo é o nome de uma corrente de consciência que
corresponde ao tráfego dos Registros Akhásicos. Sim, tráfego, já que os
Registros não são estáticos, mas estão em constante movimentação entre cabeças
intuitivas que os captam como as antenas de satélite captam os sinais de TVs
por assinatura.
A expressão "antenado" é extremamente feliz ao
representar e descrever certos tipos de seres humanos capazes de perceber "no
ar" as inovações tecnológicas ou conceituais que atingem, direta ou
indiretamente toda a raça humana.
É preciso estar no Fluxo, sem aspas, para ter a capacidade
de receber as informações que só o Fluxo traz.
É por causa do Fluxo, por exemplo, que sei que, se quisermos
definir anatomicamente aonde o Fluxo flui por nós, basta colocar a mão no
centro do peito.
É no chakra cardíaco, o Anahata Chakra, que o Fluxo mergulha
em nós e nos transpassa.
Tudo que é importante saber sobre o mundo ou sobre a
humanidade, chega primeiro como um sentimento, ao coração. É sentido, não
compreendido, quase como numa afirmação de que o sentimento é o modo compacto
pelo qual a informação viaja.
Caso exista relevância entre o que se sente e aquilo que
nossa bagagem cultural sente afinidade e compreende, imediatamente começa o
processo de tradução desta sensação em informação racional, e cada bit
emocional implica em páginas e páginas de descrição intelectual.
Por isso a Intuição Captativa consegue nos fornecer em muito
pouco tempo uma enorme quantidade de informações, a maioria das vêzes através
de imagens e símbolos, outra forma sintética de transmitir uma idéia.
A língua que usamos para falar e conversar tem, como se
sabe, muitas limitações de expressão, sendo comuns equívocos interpretativos.
A palavra falada é nosso único e comum recurso de interação
intelectual. O Fluxo, entretanto, permite-nos o intercâmbio emocional, direto,
sem dubiedades, o que as pessoas chamam de Telepatia.
Telepatia, que muitos supõem ser a conversa entre duas
mentes, é, antes de tudo, o diálogo entre dois corações.
São os sentimentos que conversam e que respondem como
partículas essenciais do Fluxo. Eles são, como disse, os bits elementares que
carregam trilhões de imagens, cada uma capaz de ser transformadas em um tratado
intelectual.
Pessoas inspiradas nada mais são que bons receptores do Fluxo,
despidas das ilusões de que são a fonte da Sabedoria Universal. Somos, se
soubermos ser, boas antenas, bons captadores, mas a Mente Cósmica é muitas vêzes
maior que a nossa, a qual é apenas uma pequena parte dela, como tantas outras
mentes na face da Terra e de outros mundos.
Sim, aonde existir vida e consciência, o Fluxo fluirá,
conectando a todos nós partícipes desta aventura de conhecimento compartilhado,
enchendo nosso coração de maravilhosas idéias, de fantásticas concepções, sejam
de cunho prático científico, sejam de natureza filosófica ou comportamental.
E como perceber ou melhorar a nossa percepção deste Fluxo?
Numa palavra , Meditação.
É no estado meditativo, quando acalmamos o turbilhão da
Mente que o Fluxo pode fluir com perfeição através de nós.
É no estado meditativo que, passo a passo, esquecemos
primeiro nossos títulos, depois nossa posição social, nossos relacionamentos e
vínculos afetivos, nosso nome , sexo, idade. Pouco a pouco a Mente mergulha no
estado de Dharana, a perfeita concentração, o qual uma vez atingido nos remete
a próxima fase, Dhyana, o Estado Meditativo, de onde o karma nos puxa de volta,
e para o qual, num esforço consciente, tornamos a voltar.
A Meditação contínua, ininterrupta, é muito difícil de
conseguir. Minutos já são suficientes para se dizer um bom meditador. Uma hora
ou mais é coisa para grandes mestres.
Isto, meditar, é mergulhar voluntariamente no Fluxo, "...e
ali permanecer, com pureza e dignidade."
Meditemos pois. Em alguns minutos, é como se lêssemos
milhares de títulos e ouvíssemos dezenas de sinfonias.
Aliás, de todas as práticas humanas, a mais próxima do Fluxo
em natureza é a Arte, e entre as Artes, a mais sensível a este mesmo Fluxo é a
Grande Música.
Ouvir os grandes mestres da música de todos os tempos,
inclusive os contemporâneos, é exercitar nossa sensibilidade, e por isso,
preparar-nos para uma captação das inspirações do Fluxo mais perfeita.
Sensibilidade, não inteligência, é a palavra, na captação.
A inteligência é sempre secundária, descritora que é das
inspirações que o Fluxo traz em pacotes quânticos de idéias.
Todos, sem distinção, tem possibilidade de acessar este
manancial inesgotável.
Mãos à obra então, e sentimentos de sobra, para fazê-lo.
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