Entre o que sinto e o que traço,
o que penso ser e o que pareço,
sou o aflito que disfarço.
Minha vida foi perdida. Padeço
da covardia, atávica e mórbida,
dos que amoldam-se ao contexto.
Minha alma foi fraudada. Ardo
de anseios postergados. Tardo
em dar cabo aos meus medos.
Fred Matos, "Eu, Meu Outro", Ed.Poesia Diária, 1999
blog: http://eumeuoutro.blogspot.com/p/eu-meu-outro.html
Faço minhas as suas palavras, poeta.
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