Por Mario Sales FRC.:, S.:I.:, M.:M.:
Lá no fundo deste blog, no ano passado, publiquei em forma de vídeo uma propaganda que peguei da TV, acerca de um automóvel que é descrito por um tuaregue, um beduíno do deserto, como se fosse um monstro poderoso, com dotes fantásticos e impressionantes, mas que mesmo exagerando e pintando com cores fortes sua narração, ao fazer sua descrição fantasiosa estava sendo fiel ao que descrevia.
O que havia de peculiar era apenas o jeito que ele usava para fazer a descrição, baseada em imagens típicas de uma pessoa pouco objetiva, intelectualmente limitada, impressionável e supersticiosa.
Alguns dias atrás publiquei um outro trabalho especulativo, em que ponderava a semelhança entre o que se consagrou chamar de “Árvore da Vida” e um vórtice gigantesco de energia cuja imagem coloquei no texto.
As duas publicações se conectam porque defendem igualmente a tese de que o que hoje chamamos de Misticismo Esotérico é na verdade a descrição possível, exagerada e eivada de superstição de acontecimentos de dimensões magníficas, mas tão naturais quanto a água que pinga de uma torneira.
Pela beleza destes ensinamentos eles até hoje estão cercados de uma religiosidade às vezes, na minha opinião, excessiva, além dos inúmeros rituais e do segredo com que são guardados. Só que a meu ver, trata-se de matéria que necessita de muito mais estudo do que aqueles que os místicos podem fazer, e parafraseando outra citação, o Conhecimento Esotérico é importante demais para ficar apenas na mão de esoteristas.
Ao longo dos séculos, tudo que foi impressionante sofreu com a deturpação natural nas narrativas humanas e o que era história virou lenda e o que era lenda virou mito.
Isto não quer dizer que este mito não tenha um fundo de verdade, uma base sólida em que ele se apóia para alçar vôo na nossa imaginação. O que nos falta são dados objetivos e infelizmente estes são difíceis de encontrar.
Difíceis, mas não impossíveis. Existem acidentes muito promissores. Recentemente no Rio de Janeiro, aliás ontem, no mesmo dia em que a cidade fazia 446 anos, escavações de uma obra corriqueira perto do cais do porto encontrou o que parece ser um outro e antigo porto por baixo da terra. Pedras de época apareceram intactas e o entusiasmo dos arqueólogos foi tanto que as obras foram embargadas e a área foi declarada de importância histórica. Alguma coisa da história do Rio de Janeiro antigo , do tempo do império, talvez, aparecerá ali.
Já em CHRISTCHURCH, na Nova Zelândia, semana passada, depois de um terrível terremoto que quase destruiu a cidade, uma das mais tranqüilas do mundo, ao levantar a estátua destroçada no evento de um dos fundadores da cidade, foram encontrados dentro do pedestal uma garrafa com uma mensagem dentro e um tubo de metal, considerados verdadeiras cápsulas do tempo.
O passado pode sim retornar, a qualquer momento.
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