Por Mario Sales, FRC.:,S.:I.:,M.:M.:
Em setembro de 2010, publiquei um ensaio intitulado “AMORC, POSITIVISMO E MISTICISMO”, defendendo o retorno da AMORC ao seu trabalho de pesquisa como foi até 1981, quando a Universidade Rose Croix publicava regularmente seus projetos e progressos em "O Rosacruz" para que toda a Ordem pudesse acompanhá-los.
Na época, aquilo me encantava. Sonhava em contribuir para este trabalho, mas os anos passaram e os ecos deste empenho foram ficando cada vez mais fracos.
Universidade Rose Croix
O prédio da Universidade Rose Croix em San José era para mim o templo da ciência rosacruz.
De lá pra cá, já não sei mais nem se alguma pesquisa é feita pois os relatos regulares desta nobre entidade cessaram, pouco tempo depois da publicação, coordenada pelo Grande Mestre da Época, Frater Charles Vega Parucker, da coletânea “Homem, Alfa e Ômega da Criação” em dois volumes.
Charles V. Parucker
Agora minha obsessão é restaurar esta época, e provocar a ciência ortodoxa com um projeto genuínamente rosacruz que tenha impacto epistemológico e não seja apenas mais um foco de debate. Precisamos de pontes objetivas entre misticismo rosacruz e ciência ortodoxa.
Como por exemplo aperfeiçoar a idéia do Dr Walter J. Kilner e aprimorar seus famosos óculos de dicianina. Ou de pinacinal, que não faço a menor idéia o que seja, que foi usado nas experiências dos laboratórios da U.R.C., em San José, esforço que está publicado na coletânea citada acima.
O próximo momento da medicina será o energético, esta é a minha intuição. E tudo se acelerará se céticos e místicos puderem juntos contemplar outra dimensão de manifestações tão sutis quanto aquela das energias emanadas do corpo humano, com instrumentos simples e capazes de permitir observações seriadas e reprodutíveis a quem tenha dons de observação ou não.Proporei ao Grande Mestre atual este projeto de pesquisa, seguindo o proposto no texto de Kilner, The Human Atmosphere, já traduzido para o português e publicado pela editora Cultrix com o nome "A Aura Humana".
Acho uma linha mais pragmática do que discutir aspectos teóricos de transdisciplinariedade, que com todo o respeito, faria sentido se houvesse algo a sedimentar esta ponte entre uma e outra linha de pensamento.
Sem algo objetivo para ser posto em cima da mesa, acredito que não haja muito interesse dos cientistas ortodoxos em conversar com um grupo de místicos.
Precisamos de uma plataforma comum, verificável, objetiva, com resultados experimentais reprodutíveis por místicos, céticos ou quaisquer pessoas que queiram experimentar estes artefatos.Esta é uma linha de pesquisa com implicações médicas, biofísicas e filosóficas muito interessantes.
Vejamos se tudo correrá bem.
Olá Mario, boa noite. Você obteve avanço com esses experimentos? Abs fraternos, Caio.
ResponderExcluirAinda não Caio, ainda não.
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