Multi pertransibunt et augebitur scientia (Muitos passarão, e o conhecimento aumentará).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

DROPBOX DA TEIA

É com grande alegria que informo a todos os participantes da Teia de Indra que já está em funcionamento nosso Dropbox anexo, recebendo as contribuições dos irmãos de Mogi, Santa Catarina, e em breve Atibaia e Recife. Espero que todos os artesãos possam participar pela facilidade de acesso e pela simplicidade da troca no Dropbox. Quem não souber como proceder mande um email com seu celular que eu explico pessoalmente por telefone ou no skype, mario_sergio_sales. Paz Profunda.

sábado, 24 de novembro de 2012

CONVENÇÃO NACIONAL ROSACRUZ BOLIVIA


Fim de férias do blog: HYBRIS, ATÉ E SOFRÓSINA


por Mario Sales, FRC.:, Gr.:18 - C.:R.:+C.:, S.:I.:(membro do CFD) 

A húbris ou hybris (em grego ὕϐρις, "hýbris") é um conceito grego que pode ser traduzido como "tudo que passa da medida; descomedimento" e que atualmente alude a uma confiança excessiva, um orgulho exagerado, presunção, arrogância ou insolência (originalmente contra os deuses), que com frequência termina sendo punida. Na Antiga Grécia, aludia a um desprezo temerário pelo espaço pessoal alheio, unido à falta de controle sobre os próprios impulsos, sendo um sentimento violento inspirado pelas paixões exageradas, consideradas doenças pelo seu caráter irracional e desequilibrado, e concretamente por Até (a fúria ou o orgulho). Opõe-se à sofrósina, a virtude da prudência, do bom senso e do comedimento.








A presunção que se observa no discurso de alguns místicos quanto à chamada "arrogância" da ciência em se intitular senhora da verdade é, na verdade, uma manifestação de orgulho defensivo. Talvez o que falte (ou faltava) a estes baluartes da história do esoterismo, que se arvoraram em defensores do pensamento místico em seu tempo, seja a satisfação de ter elementos demonstrativos de suas afirmações, ao contrário do cientista e da ciência que atacam e a quem chamam de arrogantes por ter dúvidas sobre aquilo que não podem testemunhar. A premissa de que "eu devo crer naquilo que constato e que vislumbro" não me parece de forma alguma arrogante ou mesmo uma limitação. É apenas a prática do que os gregos chamavam Sofrósina, "a virtude da prudência, do bom senso e do comedimento". E Sofrósina é tão útil à místicos quanto à não místicos. Previne o pecado da Hybris, a falta de medida, o excesso, que induz ao erro e ao equívoco.
Algumas argumentações contra a insensibilidade dos cientistas a conceitos místicos parecem-se mais com o desespero adolescente do querer, contra o poder e o dever administrado pelos pais, mais velhos, mais experientes.
Arroubos, nada mais. Isto não condiz com o moderno misticismo, um misticismo de demonstrações, não de discursos, de técnicas reprodutíveis, não apenas de conceitos abstratos.
Se considerarmos a gravidade positiva deste planeta, é bom lembrar que a pirâmide se constrói de baixo para cima. Não há como sustentar, hoje, argumentos indemonstráveis, mesmo que estas demonstrações sejam eminentemente matemáticas.
Um esoterismo vazio é como uma casca de ovo: frágil, efêmero. É preciso conteúdo, a sustentação sempre saudável das demonstrações experimentais para cada conceito emitido.
Foi com a intenção de lembrar estes aspectos que publiquei, em 15 de novembro próximo passado, dois vídeos do programa Presença e Harmonia, apresentado pelo frater Jamil Salloum Jr, que até este momento, tinha uma linha muito teórica, aonde o frater Laerte Ferraz (laferraz@terra.com.br) dá testemunho do emprego prático de técnicas rosacruzes em sua própria vida, em seu próprio cotidiano.
Com muita serenidade, virtude dos maduros, o Frater Laerte descreve alguns eventos nos quais as técnicas rosacruzes, técnicas reprodutíveis e demonstráveis, foram significativas na melhoria de sua própria qualidade de vida, no campo pessoal. Supõe-se que estas mesmas técnicas tenham sido úteis no campo profissional, principalmente a Intuição, o Google Espiritual do Universo, que nos coloca em contato com todas as informações necessárias à uma vida mais produtiva e criativa.
Não há necessidade de gritos e ranger de dentes ao defender o Misticismo diante de pessoas céticas. Estas são apenas manifestações de Até (na cultura grega, a fúria ou o orgulho).
Basta ser capaz de demonstrar aquilo que se quer dizer. Contra fatos não há argumentos e, pelo menos, emudece-se o interlocutor hostil aos nossos pontos de vista, cria-se a curiosidade necessária e o embaraço que conduz a investigação do fundamento destes acontecimentos, destes fatos. Místicos rosacruzes diferenciam-se de outras escolas pela capacidade de demonstrarem aquilo que afirmam.
É uma ofensa a inteligência de qualquer pessoa medianamente culta querer impor qualquer idéia incomum e nova sem que seja possível oferecer alguma demonstração desta mesma idéia.
Esta é a força da tradição rosacruz, sua aplicabilidade ao cotidiano.
O resto é o resto.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AOS ARTESÃOS PARTICIPANTES DA TEIA DE INDRA: INSTALAÇÃO DO DROPBOX DA TEIA

O Dropbox da Teia de Indra está pronto. Por favor, peçam a senha de acesso por SMS, que é única. Com a senha todos poderão colocar em suas pastas, que já tomei a iniciativa de nomear para cada frater e para cada sóror, os seus artigos e dúvidas. Espero que desta forma nossas trocas de idéias fiquem mais rápidas e dinâmicas, lembrando que a questão da sóror Cristina Cilento ainda está em aberto. Queria dizer também que o sistema Dropbox permite alterações feitas da residencia de cada frater ou soror que serão automaticamente reproduzidas em todos as caixas de todos os membros desta rede específica. PP.
M

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SOBRE O SITE TEIA DE INDRA: NOVA PROPOSTA DE INTERCOMUNICAÇÃO.



Caríssimos


Gostaria de compartilhar com vcs outra idéia, sempre no espírito de aumentar o contato entre artesãos. A idéia surgiu agora a tarde de uma conversa com o frater Agenor em Santa Catarina, via Skipe. A idéia se refere a necessidade de todos os membros do site e aqueles que vierem a fazer parte poderem publicar a hora que desejarem, ainda assim mantendo a privacidade e a discrição que é o carro chefe desse trabalho.
Existe um aplicativo, também gratuito e disponível na Internet chamado Dropbox, muito usado por comunidades científicas e grupos de trabalho ou clínicas médicas especializadas para intercambio de prontuários ou mesmo para discussão de casos. Acredito que será mais dinâmico do que A Teia, já que aqui, parta publicar era necessário fazer um comentário que seria então(ou não) transformado em um artigo com senha.No Dropbox isto não se faz necessário. Ainda haverá necessidade de senhas mas será apenas uma. Todos poderão desde que cadastrados participar com artigos e terão pastas individuais aonde poderão colocar seus comentários. Bom, esta é a idéia. Ainda acho que a GLP deveria cuidar desta empreitada mas ainda estou esperando o contato do GM, desde a sua volta do Egito. 
A idéia está lançada. Comentem.

domingo, 11 de novembro de 2012

UM DIA FEITO DE VIDRO 1

UM DIA FEITO DE VIDRO 2

UM DIA FEITO DE VIDRO 2: DETALHES

NIETZSCHE, BOFF E O DEUS DESCONHECIDO

Este texto foi objeto de polemica e inclusive surgiram acusações de que fosse falsamente atribuído ao filósofo alemão (vide  http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05/490283.shtml ). Entretanto, o texto é genuíno e conhecido, havendo inclusive uma tradução para o português feita no livro, "F. Nietzsche, Poemas", antologia, versão portuguesa e notas de Paulo Quintela, da Ed. Centelha, de Coimbra, da qual eu tenho a 3a edição, de 1986, vendido na livraria Camões, que hoje infelizmente foi fechada, no Rio de Janeiro. O poema em questão pode ser encontrado na página 287, em alemão e traduzido para o português na página 288.