por Mario Sales FRC.:,S.:I.:,M.:M.:
“É melhor lançar-se à luta em busca do triunfo mesmo expondo-se ao insucesso, que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito; E vivem nessa penumbra cinzenta sem conhecer nem vitória nem derrota.”
Continuo com a impressão de que o blog é lido em muitas partes por muitas pessoas. Embora muitos o procurem para piratear uma imagem aqui, outra ali, (uma prática que, aliás, não me preocupa, até serve aos meus propósitos), muitos outros vem ao blog pelo conteúdo e, às vezes, deixam um comentário.
Interessante é que, mesmo assim, desde 7 de janeiro de 2011, quando publiquei aqui um artigo sobre “Os problemas operacionais de tornar a aura visível para pessoas não videntes”, não recebi nenhum comentário nem de estímulo, nem de crítica.
Ao que parece, da minha limitada perspectiva, não parece haver interesse neste assunto.
Provavelmente porque para que a coisa comece a ser pesquisada é preciso uma postura menos extremista sobre o assunto.
Existem por enquanto apenas dois tipos de postura em relação a visualização da Aura: o ponto de vista religioso, para o qual trata-se de um fenômeno esotérico e dado a poucos iluminados, e o ponto de vista cético, que considera que a aura é apenas o produto da imaginação de alguns pobre coitados que não conhecem os benefícios da racionalidade.
Talvez, para ser justo, devamos colocar no meio os seguidores do casal Kirlian, que durante muitas décadas deram a impressão de ter descoberto um meio de visualização sem os comemorativos religiosos e místicos, absolutamente técnica, prática e reprodutível.
Talvez, para ser justo, devamos colocar no meio os seguidores do casal Kirlian, que durante muitas décadas deram a impressão de ter descoberto um meio de visualização sem os comemorativos religiosos e místicos, absolutamente técnica, prática e reprodutível.
Hoje, praticamente poucos círculos resistem nesta concepção, mesmo entre os místicos. O “efeito Kirlian”, uma re-descoberta russa da Bioeletrografia do padre Landel de Moura[1], de 1904, (que ele chamava Perianto, muito parecido aliás com o termo Perespírito dos kardecistas) é entendida hoje como um fenômeno absolutamente desprovido de caráter místico.
Na verdade considera-se que “grande parte dos halos são gerados pela umidade que ocorre naturalmente em todos os seres vivos, que se torna ionizada devido aos campos elétricos de alta-tensão e alta-freqüência utilizados nessa técnica e captados pela emulsão fotográfica. De fato, considera-se que pelo menos vinte e duas características físicas, químicas e fotoquímicas podem influenciar as descargas coronais vistas nas fotos Kirlian”[2].
Padre Landel de Moura (Porto Alegre, 21 de janeiro de 1861 — Porto Alegre, 30 de junho de 1928)
Além disso, certos comportamentos da Kirliangrafia em meios diferentes desfizeram a idéia de que esta pudesse permitir ver aquilo que os místicos chamam de Aura Humana. “O maior argumento a favor da explicação aceita pela comunidade científica (e conseqüentemente contra a explicação mística para o fenômeno) é o fato de que a suposta aura não aparece se a fotografia for realizada no vácuo. Como a suposta aura defendida pelos esotéricos deveria continuar existindo no vácuo, ou em qualquer outra condição atmosférica, esse fato representou um duro golpe na explicação mística para a imagem registrada pela fotografia Kirlian”[3].
Dessa maneira, precisamos ainda de outra abordagem mais objetiva do problema.
Como eu já disse no outro artigo, a questão hoje é, antes de tudo, fazer uma opção de corrente de pensamento.
Existem, basicamente duas: a que não considera o fenômeno aura uma manifestação física, mesmo que sutil, e que em função disso, não vêem sentido em tentar elaborar tecnologia para visualizá-la, inclusive membros da confraria rosacruz da minha região; e a segunda, na qual me incluo, que acha sim que trata-se de um fenômeno físico sutil, mas de difícil captação por aparelhos, como os neutrinos, os quarks, os léptons, e tantas outras partículas que às vezes tem uma existência extremamente curta, de alguns segundos, mas que são tão reais e detectáveis quanto um corpo físico multicelular como o meu.
Uma das razões pelas quais eu acredito que a aura é um fenômeno físico sutil é a presença de cor na aura. Muitos depoimentos de quem a viu falam em padrões coloridos os mais variados. A cor é uma característica do plano físico, não do plano espiritual, já que implica relação entre comprimento de onda luminosa e olho. Este é um ponto.
Independente disto, partamos do princípio de que eu esteja certo e que o fenômeno áurico é um fenômeno físico só que extremamente sutil. De forma semelhante às emissões de luz de baixa intensidade que se tornam captáveis através de intensificadores de sinal, um aparelho que aumentasse a capacidade de captação de luz do ser humano deveria ser capaz, nesta mesma linha, de captar a imagem da aura.
Não é o que ocorre, no entanto.
Os chamados óculos de visão noturna, ou de captação infra vermelho são capazes de oferecer aos olhos imagens de objetos em noite escura, com relativa nitidez, porém nada semelhante a aura humana é percebido.
Seu funcionamento é conhecido.
Vejamos algumas explicações:
“Para entender a visão noturna, é importante compreender um pouco sobre a luz.
A quantidade de energia de uma onda luminosa está relacionada ao seu comprimento de onda (comprimentos de onda mais curtos possuem maior energia). Na luz visível, o violeta possui mais energia e o vermelho possui menos. Próximo do espectro da luz visível se encontra o espectro infravermelho.
A luz infravermelha constitui uma pequena parte do espectro luminoso e pode ser dividida em três categorias: infravermelho próximo (IV próximo): mais próximo da luz visível, o IV próximo possui comprimentos de onda que alcançam de 0,7 a 1,3 mícrons ou de 700 a 1.300 bilionésimos de metro;
infravermelho médio (IV médio): o IV médio possui comprimentos de onda que vão de 1,3 a 3 mícrons. Tanto o IV próximo quanto o IV médio são usados por uma variedade de dispositivos eletrônicos, incluindo os controles remotos;
infravermelho térmico (IV térmico): ocupando a maior parte do espectro infravermelho, o IV térmico possui comprimentos de onda na faixa de 3 até mais de 30 mícrons.
A diferença fundamental entre o IV térmico e os outros dois é que o IV térmico é emitido por um objeto em vez de ser refletido por ele. A luz infravermelha é emitida por um objeto devido ao que acontece no nível atômico.”[4]
É baseado neste conhecimento que se constroem os aparelhos de visão noturna ou infravermelho.
O que concluímos é que a aura não é uma manifestação na área do infravermelho nem tem natureza térmica. Se não fosse assim, um dos equipamentos de visão noturna a teria detectado.
Descartadas estas duas linhas de pesquisa, tentemos aquela que se baseia em materiais diversos que oferecem um meio de captação das irradiações luminosas de forma a evidenciar a visibilidade da aura. Entre estes está a Dicianina, sobre a qual discorri no artigo “Pontes”, de 5 de julho deste ano, aonde eu descrevia os "Óculos Kilner", criados pelo Dr. Walter Kilner, médico do St Thomas Hospital, de 1879 a1893, e sua estranha ação sobre a percepção visual de quem os usava.
Dicianina ou 1-Ethyl-2-[3-(1-ethyl-2-methyl-4-(1H)-quinolinylidene)-1-propenyl]-4-methylquinolinium iodide;1-ethyl-2-[3-(1-ethyl-4(1H)-quinaldylidene)prpenil]lepidinium iodide;1-ethyl-2-[3-(1-ethyl-2-methyl-4-(1H)-quinolylidene) propenyl]-4-methylquinolinium iodide; 2', 4-dimethyl-1, 1'-diethyl-2,4'-carbocyanine iodide, C27H29IN2, é um composto usado como revelador no início do século passado. No endereço http://www.angelfire.com/biz2/photokirlian/dicianina.html outro buscador deixou um aviso de busca por este agora raro composto, com fórmula e nome químico, com um pedido de informação em quatro línguas. Acredito que não tenha obtido resposta porque, ao que parece, a substância tornou-se objeto de controle do governo americano. Esta informação carece de confirmação e me foi passada por um amigo meu, bioquímico, que pesquisou a meu pedido o composto. Ele comentava inclusive que o fato de a substância merecer esta atenção do governo dos EUA fala a favor de sua importância. Não sei. De qualquer forma, afastada a kirliangrafia e as tecnologias de visualização noturna, a proposta dos óculos de dicianina do médico inglês Walter John Kilner, relatados no livro “O Homem, Alfa e Ômega da Criação”, da AMORC, publicado ainda sob os auspícios do Grande Mestre passado, Charles Vega Parucker, com todas as limitações decritas no livro acima, ainda são a linha de trabalho mais promissora em busca de uma tecnologia para tornar a aura visível. Espero que alguém leia esta resenha de possibilidades e me envie alguma colaboração ou comentário. O silêncio é impressionante e com certeza não faz bem nem à ciência, nem aos rosacruzes.
Na verdade considera-se que “grande parte dos halos são gerados pela umidade que ocorre naturalmente em todos os seres vivos, que se torna ionizada devido aos campos elétricos de alta-tensão e alta-freqüência utilizados nessa técnica e captados pela emulsão fotográfica. De fato, considera-se que pelo menos vinte e duas características físicas, químicas e fotoquímicas podem influenciar as descargas coronais vistas nas fotos Kirlian”[2].
Padre Landel de Moura (Porto Alegre, 21 de janeiro de 1861 — Porto Alegre, 30 de junho de 1928)
Além disso, certos comportamentos da Kirliangrafia em meios diferentes desfizeram a idéia de que esta pudesse permitir ver aquilo que os místicos chamam de Aura Humana. “O maior argumento a favor da explicação aceita pela comunidade científica (e conseqüentemente contra a explicação mística para o fenômeno) é o fato de que a suposta aura não aparece se a fotografia for realizada no vácuo. Como a suposta aura defendida pelos esotéricos deveria continuar existindo no vácuo, ou em qualquer outra condição atmosférica, esse fato representou um duro golpe na explicação mística para a imagem registrada pela fotografia Kirlian”[3].
Seymour Kirlian
Dessa maneira, precisamos ainda de outra abordagem mais objetiva do problema.
Como eu já disse no outro artigo, a questão hoje é, antes de tudo, fazer uma opção de corrente de pensamento.
Existem, basicamente duas: a que não considera o fenômeno aura uma manifestação física, mesmo que sutil, e que em função disso, não vêem sentido em tentar elaborar tecnologia para visualizá-la, inclusive membros da confraria rosacruz da minha região; e a segunda, na qual me incluo, que acha sim que trata-se de um fenômeno físico sutil, mas de difícil captação por aparelhos, como os neutrinos, os quarks, os léptons, e tantas outras partículas que às vezes tem uma existência extremamente curta, de alguns segundos, mas que são tão reais e detectáveis quanto um corpo físico multicelular como o meu.
Uma das razões pelas quais eu acredito que a aura é um fenômeno físico sutil é a presença de cor na aura. Muitos depoimentos de quem a viu falam em padrões coloridos os mais variados. A cor é uma característica do plano físico, não do plano espiritual, já que implica relação entre comprimento de onda luminosa e olho. Este é um ponto.
Independente disto, partamos do princípio de que eu esteja certo e que o fenômeno áurico é um fenômeno físico só que extremamente sutil. De forma semelhante às emissões de luz de baixa intensidade que se tornam captáveis através de intensificadores de sinal, um aparelho que aumentasse a capacidade de captação de luz do ser humano deveria ser capaz, nesta mesma linha, de captar a imagem da aura.
Não é o que ocorre, no entanto.
Os chamados óculos de visão noturna, ou de captação infra vermelho são capazes de oferecer aos olhos imagens de objetos em noite escura, com relativa nitidez, porém nada semelhante a aura humana é percebido.
Seu funcionamento é conhecido.
Vejamos algumas explicações:
“Para entender a visão noturna, é importante compreender um pouco sobre a luz.
A quantidade de energia de uma onda luminosa está relacionada ao seu comprimento de onda (comprimentos de onda mais curtos possuem maior energia). Na luz visível, o violeta possui mais energia e o vermelho possui menos. Próximo do espectro da luz visível se encontra o espectro infravermelho.
A luz infravermelha constitui uma pequena parte do espectro luminoso e pode ser dividida em três categorias: infravermelho próximo (IV próximo): mais próximo da luz visível, o IV próximo possui comprimentos de onda que alcançam de 0,7 a 1,3 mícrons ou de 700 a 1.300 bilionésimos de metro;
infravermelho médio (IV médio): o IV médio possui comprimentos de onda que vão de 1,3 a 3 mícrons. Tanto o IV próximo quanto o IV médio são usados por uma variedade de dispositivos eletrônicos, incluindo os controles remotos;
infravermelho térmico (IV térmico): ocupando a maior parte do espectro infravermelho, o IV térmico possui comprimentos de onda na faixa de 3 até mais de 30 mícrons.
A diferença fundamental entre o IV térmico e os outros dois é que o IV térmico é emitido por um objeto em vez de ser refletido por ele. A luz infravermelha é emitida por um objeto devido ao que acontece no nível atômico.”[4]
É baseado neste conhecimento que se constroem os aparelhos de visão noturna ou infravermelho.
O que concluímos é que a aura não é uma manifestação na área do infravermelho nem tem natureza térmica. Se não fosse assim, um dos equipamentos de visão noturna a teria detectado.
Descartadas estas duas linhas de pesquisa, tentemos aquela que se baseia em materiais diversos que oferecem um meio de captação das irradiações luminosas de forma a evidenciar a visibilidade da aura. Entre estes está a Dicianina, sobre a qual discorri no artigo “Pontes”, de 5 de julho deste ano, aonde eu descrevia os "Óculos Kilner", criados pelo Dr. Walter Kilner, médico do St Thomas Hospital, de 1879 a1893, e sua estranha ação sobre a percepção visual de quem os usava.
Dicianina ou 1-Ethyl-2-[3-(1-ethyl-2-methyl-4-(1H)-quinolinylidene)-1-propenyl]-4-methylquinolinium iodide;1-ethyl-2-[3-(1-ethyl-4(1H)-quinaldylidene)prpenil]lepidinium iodide;1-ethyl-2-[3-(1-ethyl-2-methyl-4-(1H)-quinolylidene) propenyl]-4-methylquinolinium iodide; 2', 4-dimethyl-1, 1'-diethyl-2,4'-carbocyanine iodide, C27H29IN2, é um composto usado como revelador no início do século passado. No endereço http://www.angelfire.com/biz2/photokirlian/dicianina.html outro buscador deixou um aviso de busca por este agora raro composto, com fórmula e nome químico, com um pedido de informação em quatro línguas. Acredito que não tenha obtido resposta porque, ao que parece, a substância tornou-se objeto de controle do governo americano. Esta informação carece de confirmação e me foi passada por um amigo meu, bioquímico, que pesquisou a meu pedido o composto. Ele comentava inclusive que o fato de a substância merecer esta atenção do governo dos EUA fala a favor de sua importância. Não sei. De qualquer forma, afastada a kirliangrafia e as tecnologias de visualização noturna, a proposta dos óculos de dicianina do médico inglês Walter John Kilner, relatados no livro “O Homem, Alfa e Ômega da Criação”, da AMORC, publicado ainda sob os auspícios do Grande Mestre passado, Charles Vega Parucker, com todas as limitações decritas no livro acima, ainda são a linha de trabalho mais promissora em busca de uma tecnologia para tornar a aura visível. Espero que alguém leia esta resenha de possibilidades e me envie alguma colaboração ou comentário. O silêncio é impressionante e com certeza não faz bem nem à ciência, nem aos rosacruzes.
Bom dia
ResponderExcluirPenso eu que o grande problema vem do costume necessário à evolução de só dar relevância à aquilo que comprovados ao ver,desconsiderando que tudo o que vemos e tudo aquilo que cada um de nos alimentou de forma in put nosso hard.
Dado a isso é de se imaginar como é inconcientemente difícil ao ser humano aceitar as possibilidades do tudo possível,partindo da dualidade do eletron.para resumir neste momento para mim a aura humana,assim como a aura de tudo,é simplesmente um formato de divisão entre o um é o todo assim como os neurônios aparentemente trespassa tudo sem deixar sinais a aura é um momento delimitado entre o macro e os micro cosmos ,aliás para mim tudo e fonte da consciência e possívelmente una ativa ilusão impossível de ser compreendida e mensurada
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Olá, à quem interesse, sugiro olhar através do trabalho de Wilheim Reich, o equipamento ,de sua construção, chamado orgonoscópio, baseado no fenômeno de fluorescência de energia orgone acumulada, citado no seu livro "Biopatia do Cancer" em detalhes. Acredito que este método possa ser uma base viável para a tecnologia de tornar a aura visível de forma acessível.
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