por Mario Sales e Amadeu Maia, FRC e SI
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
Santo Agostinho
Celebramos hoje dois anos da transição de Mestre Reginaldo
Leite e achamos por bem relembrá-lo com alegria e gratidão.
Alegria, por que sua memória nos traz momentos primorosos de
boas e enriquecedoras conversas, boas piadas, bons vinhos.
Gratidão pelos maravilhosos anos de amizade que nos deu
enquanto próximo a nós, com sua gargalhada franca, seu jeito bonachão, sua
mente aguçada e rápida.
Já não sentimos mais a sua falta como sentíamos antes. Sua
presença se fortaleceu nos últimos meses em nossas mentes e em nossos corações.
Compartilhamos com todos que tiveram o privilégio de
participarem de algum de seus poucos cursos ou que privaram com ele em algum
diálogo de esclarecimento a satisfação de dizer: este homem fez e faz parte de
nossas vidas e por isso, somos gratos e nos sentimos felizes.
Quanto a Morte, deixemos que os mortos enterrem os seus
mortos. Hoje celebramos a Vida de Mestre Reginaldo, que nos enriqueceu com seu
conhecimento e sua imensa generosidade ao compartilhar.
Brindemos todos. Reginaldo hoje, dois anos após sua
transição, vive em nós.
Assim Seja
Marinho,
ResponderExcluirO nosso bom mestre ,terreno, deixou-mos muita vontade de ser ainda maior.
Nessa ausência, temporária, sentida como mais, quando perdemos um dos nossos.
Fico aqui, pois, na beira da estrada por onde ele passou, procurando-o.
Dói, uma dor por sabedoria. Que ele sempre a despegava, totalmente, desprovido de pudor pra nos ensinar.
Muita de suas lições, para elas, somos aprendiz de analfabeto. Totalmente leigo, ele quase pegava em nossas mãos pra nos ensinar.
Grande TODINHO..