por Mario Sales
O “PULMÃO” DIREITO
ESQUEMA XXI
A imagem acima é clara. Trata-se de elencar elementos mais
densos e materiais do Universo. Concede-se que mesmo o Mundo Etéreo, colocado
na parte mais externa dos círculos seja uma entidade partícipe, na mentalidade
alquímica, da criação hodierna.
Os símbolos, como a confirmar a materialidade que se deseja
aqui, não são mais os astrológicos, mas aqueles que representam elementos.
Na linha horizontal temos, Mercúrio, Enxofre e Sal, a tríade
fundamental, a esquerda do Sol. À direita um símbolo discordante, já que
representa o planeta terra, ao lado do Antimônio (que em Grego significa
“oposto à solidão”) e do Potássio.
ESQUEMA XXII
A IMPORTÂNCIA DOS ELEMENTOS
É indiscutível a importância dos elementos químicos para a materialidade. Hoje conhecemos 118 elementos, 92 disponíveis na natureza e os outros artificiais.
São as letras do alfabeto de constituição de tudo que existe. Esta talvez seja a maior contribuição dos exercícios alquímicos a ciência moderna, o conceito de que alguns elementos combinados podem gerar milhares de manifestações sólidas, ou efeitos no ambiente e na manutenção da própria vida como acontece com os gases que garantem nossa atmosfera.
ENXOFRE
O “pulmão” direito é a representação do caráter material,
pois fala dos elementos constituintes da natureza que conhecemos.
SAL
A simbologia da materialidade prossegue, agora no eixo
vertical.
Chumbo em cima, depois Estanho e Ferro, acima do Sol. Abaixo
Cobre, Mercúrio e Prata, simbolizado pela Lua, o astro prateado do céu.
A área central do símbolo confirma que estamos no plano da
Natureza. O Sol está circundado pelos símbolos dos quatro elementos, Terra,
Água, abaixo, e Fogo e Ar acima.
Não só identificamos os símbolos.
O Simbolista reforça a materialidade escrevendo o nome dos
elementos, identificando-os.
É essa materialidade da Terra que vai encontrar a celestialidade das influências astrais presentes no “pulmão” esquerdo, através do “coração” estrelado ao centro.
ANTIMONIO
POTÁSSIO
Todas as coisas da criação manifestam-se graças a uma conjunção dual, do encontro de dois polos, que, seja na horizontalidade, seja na verticalidade, devem estar contemplados para que uma manifestação equilibrada ocorra.
“A Natureza é dual em essência e trina em manifestação” dizem os rosacruzes. No tempo que éramos alquimistas dizíamos a mesma coisa, só que através de nossos símbolos.
ESTANHO
FERRO
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