por Mario Sales, FRC.:, M.:M.:, S.:I.:(FD)
Graças ao auxílio providencial de Flavio, lançando mão do Glossario Teosófico para fazer uma confrontação entre textos, percebi o que destoava na linha da analise gematrica da palavra ALHIM, decodificada como Alef(1), Lamed(30), Mem(40), Yod(10) e Pei(80), no texto do volume da COSMOGENESE da Ed. Pensamento. No Glossário, ALHIM, na página 28 remete a ELOHIM, na página 167. Lá a sequência de letras hebraicas proposta para a tradução é outra: Alef, Lamed, Hé, e não Mem, Yod e aí sim, Mem, numericamente 1,30,5,10 e 40. Uma coisa que eu não tinha atinado e que altera este verbete do Glossário é que certas letras hebraicas mudam seu valor gemátrico de acordo com a sua posição na palavra.
Assim, no exemplo de ALHIM ou ELOHIM, o Mem que normalmente valeria 40, como é um Mem no final passa ao valor de 600. A soma então, ao contrário do que está no Glossário, 1+30+5+10+40=86, seria na verdade 1+30+5+10+600= 646. O curioso é que a soma dos algarismos do valor gematrico da palavra ALHIM, corrigida, passa a ser 7 e não 5, considerando que 86 é 8+6= 14, 1+4= 5; enquanto 646 é 6+4+6= 16 que é 1+6= 7.
E o 7 é o número consagrado nesta página que tanto insiste nas condições septenárias das Hierarquias, título da Estância. Isto não está no texto original publicado da COSMOGENESE, nem no GLOSSARIO TEOSOFICO, aonde Flavio me ajudou a buscar o confronto.
A questão da mudança de valor gematrico das letras, quando no final do nome, que Mestre Reginaldo tanto insistia em ressaltar, tem um papel importante na compreensão numérico-simbólica do que está por trás do nome, não de Deus, mas já que , como ele também sempre ressaltava, IM é um indicativo de plural, e a palavra é ELOHIM, falamos aqui do nome dos Deuses, ou Dhyans-Chohans, os Senhores Contemplativos, os Senhores do número 7.
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