por Mario Sales, FRC,SI,CRC gr.18°
Mais que um dia de alegria
quero a eterna serenidade
ofuscando a dicotomia
do bem e do mal,
da luz e das trevas,
já que oscilar entre extremos
cega
nossa percepção do delicado equilíbrio
e do enorme lucro conseguido
apenas por se ficar imóvel
no centro, no meio,
dentro,
atento,
quieto, sem ansiedade ou desejo,
desfrutando placidamente o fluxo,
o nexo, a conexão com tudo,
com todos, ao mesmo tempo,
muitos corpos, uma mente,
atenta
ao movimento.
Portanto,
se nossa emoção ou comoção,
motivos, nos garantir,
para chorar ou rir
Suspeitemos imediatamente, de um embuste,
uma traição,
já que tanto a lágrima como o sorriso,
são frutos da mesma ilusão.
O tic tac do carrilhão
ininterrupto,
o tempo se deslocando com inabalável dormência;
a única certeza da existência
é a fugacidade,
a impermanência.
O que hoje parece sólido e duradouro,
flutua, como um ancoradouro,
escravo dos movimentos do oceano.
Horas, dias, anos,
esvaindo-se pelas mãos, como a água.
Nada permanece,
nada.
Só o fluxo persiste.
do bem e do mal,
da luz e das trevas,
já que oscilar entre extremos
cega
nossa percepção do delicado equilíbrio
e do enorme lucro conseguido
apenas por se ficar imóvel
no centro, no meio,
dentro,
atento,
quieto, sem ansiedade ou desejo,
desfrutando placidamente o fluxo,
o nexo, a conexão com tudo,
com todos, ao mesmo tempo,
muitos corpos, uma mente,
atenta
ao movimento.
Portanto,
se nossa emoção ou comoção,
motivos, nos garantir,
para chorar ou rir
Suspeitemos imediatamente, de um embuste,
uma traição,
já que tanto a lágrima como o sorriso,
são frutos da mesma ilusão.
O tic tac do carrilhão
ininterrupto,
o tempo se deslocando com inabalável dormência;
a única certeza da existência
é a fugacidade,
a impermanência.
O que hoje parece sólido e duradouro,
flutua, como um ancoradouro,
escravo dos movimentos do oceano.
Horas, dias, anos,
esvaindo-se pelas mãos, como a água.
Nada permanece,
nada.
Só o fluxo persiste.
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