Continuando minha homenagem ao meu querido professor José Américo, temos aqui uma sequência de 11 trechos , aparentemente inacabados, de uma palestra sua em São Paulo, para alunos de Teatro, com a coordenação da atriz Celia Helena, em que ele fala sobre Filosofia e Teatro e a Imaginação criadora. Embora a qualidade técnica dos vídeos seja muito ruim, é possível captar a capacidade que este homem brilhante tinha de hipnotizar platéias com seu sólido conhecimento filosófico, didatismo e bom humor. Uma das coisas desta vida que eu tive honra de testemunhar, infelizmente por muito pouco tempo, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ).
UM EXERCÍCIO SOLITÁRIO, POÉTICO E FILOSÓFICO, BASEADO NO PRECEITO ROSACRUZ DA MAIS COMPLETA LIBERDADE (POSSÍVEL) DENTRO DA MAIS PERFEITA TOLERÂNCIA (POSSÍVEL). O MARTINISMO E O ROSACRUCIANISMO COMO REFLEXÃO.
Multi pertransibunt et augebitur scientia (Muitos passarão, e o conhecimento aumentará).
domingo, 28 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
JOSÉ AMÉRICO MOTA PESSANHA E EPICURO
Emocionado, como só alguém que teve o privilégio de ouvir suas aulas, trago-lhes considerações sobre Ética e sobre, particularmente, a ética de Epicuro. Voces reconhecerão a atualidade desses comentários, do meu ex mestre, que saiu deste mundo em 1993.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
A TÉCNICA DE ULISSES
Por Mario Sales, FRC, SI
Cada pessoa serve com seu talento. Cada um de nós
tem um talento diferente. O meu é
descrever em palavras idéias, explicar coisas, didatizar informações e
conceitos complexos e, às vezes, expostos, deliberadamente ou não, de modo
obscuro.
Para mim nada mais faz sentido na existência, nada
me dá mais prazer e alegria, do que traduzir idéias de modo satisfatório.
Mas como o cantor, para quem o canto é tudo, não
canta o tempo inteiro, o explicador, como eu, não tem algo a explicar a todo o
momento.
Existem longos períodos de inatividade, que poderiam
ser usados para melhorar nosso conjunto de informações, nossa coleção de
imagens, como em uma preparação para o próximo período de explicação, mas nem
sempre damos a estes períodos a importância que merecem. E então, em vez de
tomarmos estes instantes de refluxo das ondas como um instante de preparação,
mergulhamos em um vazio inexpressivo onde a vida, que em si já aparenta não ter
muito significado, perde o pouco do significado que possa ter.
A sensação de solidão é inevitável.
E como os livres semeadores não costumam colher
aquilo que plantam, nestes instantes de solidão e inexpressividade surge uma
sensação de inutilidade histórica de nossas intervenções no meio sociocultural
a que pertençamos.
É um momento difícil do ponto de vista psicológico,
que só pode ser atravessado com bom senso e objetividade, de forma a afastar da
mente as fantasias malignas que envolvem nosso subconsciente, as quais são a
expressão do Mal em nós.
Sim, o Mal, pois tudo que conduz ao desanimo, a
falta de esperança e de fé na existência como caldo de cultura do crescimento,
tudo que nos dá a sensação de falta de sentido é uma manifestação do que
chamamos, genericamente, o Mal.
Não se trata aqui de uma forma definida, antropomórfica
de mal, mas um conjunto se emoções negativas e negativantes que devem ser
contempladas e monitoradas com extrema atenção, tendo-se o cuidado de
restringir-lhes a liberdade em nosso ambiente mental, embora sem tentar
destruí-las, já que energias só podem ser reprocessadas, nunca eliminadas.
Lembremos de Lavoisier.
Portanto, embora perigosas e explicitamente hostis à qualidade de nossos pensamentos, essas imagens, essas fantasias nefastas devem
ser entendidas apenas como deformações da energia fonte, passíveis, portanto, de serem refeitas
em energias de qualidade, se soubermos como realizar a alquimia psíquica e
psicológica necessária para isto.
A técnica para tal poderia sem prejuízo chamar-se “Técnica
de Ulisses”, o mesmo Ulisses da lenda de Troia, que amaldiçoado pelos deuses é
forçado a levar 10 anos para retornar a Ítaca, sua ilha e seu reino.
Em uma das passagens deste retorno, chamado a
Odisséia, Ulisses atravessa uma região conhecida por abrigar sereias, as quais
com seu canto levam os marinheiros à loucura e causam desastres terríveis.
Sabendo disso, Ulisses faz com que os marinheiros de
seu navio, o Náutilus, usem nos ouvidos tampões de cera e manda que o amarrem
ao mastro, de forma que não possa reagir ao canto, mas ainda assim possa
escutá-lo.
Dessa forma o navio atravessa sem incidentes este
perigoso trecho e a viagem segue sem incidentes.
Pensamentos nefastos ou de desanimo são como um
canto de sereia maligno, ao qual, se dermos ouvidos, reagiremos com loucura e
autodestruição.
Desta forma a melhor técnica é usar tampões
intelectuais de cera em nossos ouvidos mentais e não acreditar nas informações
que nos propõem sermos, apenas, seres inúteis e sem objetivo na existência.
Ensurdecidos ao Mal, seguiremos em nossa viagem como
Ulisses, ilesos, seguros, em busca de águas menos perigosas, que virão,
inevitavelmente.
terça-feira, 16 de junho de 2015
TRÊS ANOS SEM O MESTRE
Dia 4 de junho próximo passado completaram-se 3 anos desde a transição de Mestre Reginaldo.
Não esqueci, como não esqueço que hoje, 16 de junho, é seu aniversario de nascimento. Nada comentei, nem comentarei, mas não esqueci. Apenas ainda me causa muito desconforto não ter mais sua companhia amiga e fraterna.
É isso.
Não esqueci, como não esqueço que hoje, 16 de junho, é seu aniversario de nascimento. Nada comentei, nem comentarei, mas não esqueci. Apenas ainda me causa muito desconforto não ter mais sua companhia amiga e fraterna.
É isso.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
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