por Mario Sales, FRC.:, Gr.:18 - C.:R.:+C.:, S.:I.:(membro do CFD)
K-H
Como é de conhecimento de todos que lêem este blog, após 37
anos de filiação a AMORC, ainda não tive nenhum contato transcendental, seja de
um secretário de um mestre ou de um mestre em pessoa. Tenho a impressão
inclusive que não é coisa para esta encarnação.
Só que segundos relatos de minha primeira e mais antiga
mestra, Angelica Stenghel Colle, a sua Mestra Olga Pedrário, tinha já o grau de discípula de um Mestre.
Angelica era antiga membra de AMORC, lá dos primordios, e foi a doadora de parte dos terrenos em Curitiba, na Rua Nicarágua, aonde está localizada a sede da GLP. Tinha admiração e amizade pela ex mestre da Loja Rio, a pianista brasileira Olga Pedrário, na Tijuca, Rio de Janeiro, antiga sede da Grande Loja do Brasil, como se chamava, de onde saíram Sóror Maria Moura, Frater Paulo seu secretário, Pedro Freire, o ator Carlos Alberto, ex orador oficial da GLP, e outros.
Angelica era antiga membra de AMORC, lá dos primordios, e foi a doadora de parte dos terrenos em Curitiba, na Rua Nicarágua, aonde está localizada a sede da GLP. Tinha admiração e amizade pela ex mestre da Loja Rio, a pianista brasileira Olga Pedrário, na Tijuca, Rio de Janeiro, antiga sede da Grande Loja do Brasil, como se chamava, de onde saíram Sóror Maria Moura, Frater Paulo seu secretário, Pedro Freire, o ator Carlos Alberto, ex orador oficial da GLP, e outros.
Aliás, minha frustração é que não consigo uma foto nem de
Angélica, nem de Olga nas milhões de fotos espalhadas pela Internet. A última
vez que estive com Angélica, (Olga jamais encontrei) foi em janeiro de 1977, ano
em que comecei meu curso de Medicina em Campos dos Goytacazes, Norte do Estado
do Rio de Janeiro, quando fui me despedir. Ela já estava bem idosa e doente, e
deve ter morrido poucos anos depois.
Olga era uma pianista conhecida nos anos 50. Compositora prolífica, pode-se ter acesso a uma lista de seus trabalhos em um site de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, no link https://www.grude.ufmg.br/musica/cancaobrasileira.nsf/vwDocsAtivos/53DDD1945CF8509683256E99000ADA9A?OpenDocument
Angélica, por sua vez, era uma pessoa muito reservada. Morava sozinha em Copacabana, num pequeno apartamento, com um secretário, que fazia o papel de motorista e uma cozinheira, em uma de 2 torres imensas conhecidas como Torres Gemini, com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Vivia algo reclusa e triste já que tinha sido afastada da Ordem por Maria Moura, por ter comentado assuntos sigilosos em um programa de televisão.
Era conhecida apenas por ter traduzido do italiano a obra de um médium alemão Hebert Victor Speer, de 1958, que tinha sido republicada na Itália por uma editora chamada Alaya, La Anima Universale, que narrava detalhes da vida e missão de um extraterrestre chamado Ashtar Sheran. O livro ainda pode ser encontrado em sebos pelo Brasil afora.
Olga era uma pianista conhecida nos anos 50. Compositora prolífica, pode-se ter acesso a uma lista de seus trabalhos em um site de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, no link https://www.grude.ufmg.br/musica/cancaobrasileira.nsf/vwDocsAtivos/53DDD1945CF8509683256E99000ADA9A?OpenDocument
Angélica, por sua vez, era uma pessoa muito reservada. Morava sozinha em Copacabana, num pequeno apartamento, com um secretário, que fazia o papel de motorista e uma cozinheira, em uma de 2 torres imensas conhecidas como Torres Gemini, com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Vivia algo reclusa e triste já que tinha sido afastada da Ordem por Maria Moura, por ter comentado assuntos sigilosos em um programa de televisão.
Herbert Victor Speer, diretor do Círculo da Paz, entidade acredito espírita, em Berlin, Alemanha
Era conhecida apenas por ter traduzido do italiano a obra de um médium alemão Hebert Victor Speer, de 1958, que tinha sido republicada na Itália por uma editora chamada Alaya, La Anima Universale, que narrava detalhes da vida e missão de um extraterrestre chamado Ashtar Sheran. O livro ainda pode ser encontrado em sebos pelo Brasil afora.
Com o auxílio de uma sóror da Loja Rio, a sóror Solange, ex participante
de um dos cursos que facilitei na Morada, consegui levantar uma foto de Olga
dos seus registros como membra da Loja Rio e ex mestra, mas ainda não tive
acesso a foto porque, mesmo hoje, anos após a sua morte, consideram seus dados
e sua imagem de caráter reservado e a sóror não pôde escanear para me mandar.
Continuando o racicínio, Angelica afirmava, como eu disse, que Olga Pedrário
era uma rosacruz de nível avançado, tendo inclusive alcançado o nível de
discípula pessoal de um dos Mestre da Fraternidade Branca, Ku-Thu-Mi.
Ela sempre falava de um episódio em que Olga descrevera a
maneira de dar aulas que caracterizava o mestre. Uma vez, não tendo alcançado o
significado de um conceito ela fez menção de interrompê-lo. Rapidamente, com um
gesto de mãos, ele a impediu, dizendo: "Sem perguntas, sem
perguntas."
Interessante. A tomar-se como fatos tais relatos, já que são
apenas relatos, K-H não é ou era muito adepto (desculpem o trocadilho mas foi irresistível) de diálogos explicativos, ou
porque não visse como útil tal coisa naquele momento, ou porque achasse que a
dúvida, muitas vezes nasce da preguiça de pensar.
Ora, na tradição hinduísta, sempre existem pares, um Mestre
e um discípulo. Ao mestre dá-se o nome o nome de gúru, assim, com a primeira sílaba
tônica, já que gurú é o mesmo que cachorro em sânscrito. E ao discípulo,
chama-se chela, aquele que está atrelado ao Gúru.
Todo Gúru tem um Gúru, e este também tem o seu, como o pai
tem pai, nosso avô, e este por sua vez também tem um pai, nosso bisavô.
O Gúru de nosso Gúru é nosso Param Gúru, na Índia, nosso avô
espiritual. E o Gúru de nosso Param Gúru
é o nosso Param param Gúru, nosso bisavô espiritual.
Portanto, seguindo o raciocínio, e partindo ainda do
pressuposto de que os relatos sejam fidedignos, meu Param param Gúru é K-H , já
que ele foi mestre de Olga Pedrário ,que foi Orientadora e Mestra de Angélica
Stenghel Colle que, por sua vez , foi minha Mestra.
Conhecendo minha personalidade, minha enorme curiosidade, e,
preguiça ou não, minha vontade de perguntar infinita, acho que eu e meu bisavô K-H
não teríamos, se nos encontrássemos pessoalmente, um relacionamento muito
produtivo.
Eu não ia comentar, porém não resisti devido ao tema dos mestres ocultos e secretos do Tibete e Himalaia. E curiosamente vivemos uma época única onde depois da invasão chinesa podemos aprender com verdadeiros mestres que fizeram seu treinamento completo no Tibete antes da invasão chinesa e fugiram para diversas partes do mundo depois da invasão. E o mais interessante quando pessoas ocidentais perguntam aos verdadeiros mestres vivos do Tibete como o Dalai Lama se existem mestres secretos e invisíveis no Tibete, eles dão fortes gargalhadas e dizem que os ocidentais tem imaginação muito forte e não existem tais coisas, que tudo é fruto de nossa fantasia. Então fica a reflexão, nós nunca encontraremos Mestres Secretos Invisíveis do Himalaia e Tibete porque eles não existem e quem contacta com eles é devido a forte sugestão e sua mente mui imaginativa cria toda uma fantasia que eles acreditam...
ResponderExcluirE quais seriam esses verdadeiros mestres que fugiram do Tibet aos quais o senhor se refere? O Dalai Lama? Outra curiosidade, em que oportunidade o Dalai fez este comentário? Está em uma entrevista ou em um livro? Gostaria e lê-lo, se o senhor me pudesse referir a fonte, pelo que agradeço.
ResponderExcluirAssim como na AMORC não se divulga abertamente todo conhecimento, também no Budismo Tibetano não. Porém, no Budismo Tibetano não existem mestres invisíveis, não existe um "eu", existe o vazio. E pensamentos são apenas uma coisa que separa a mente da natureza da mente. E deve-se libertar-se de todos pensamentos. Vou passar um link de um filme que aborda vários aspectos disso. Não diretamente por ser público, porém veladamente se mostra que existe muita ilusão e endeusamento no ocidente. Se uma pessoa for num retiro praticar com um mestre tibetano e ao final da meditação o aluno disser que viu um mestre todo luminoso que veio abençoá-lo o mestre vai dizer que ele fez tudo errado, que isso é apenas uma fantasia da mente dele e que ele não entendeu nada da prática e pedirá para refazer a prática desde o princípio. Pois a prática budista tibetana não tem nada haver com tais fantasias...
ResponderExcluirhttp://www.movie2k.to/My-Reincarnation-subtitled-watch-movie-1487218.html
Um dos comentários mais interessantes está no trecho de ensinamento do filme no tempo do vídeo 4:00 minutos.
ResponderExcluirSim, eu compreendo , mas o senhor comentou que o Dalai Lama tinha feito uma referencia explicita a uma "excessiva imaginação ocidental" e que "tais mestres não existem". Me pareceu uma citação e o que eu queria era saber aonde o frater leu ou viu tal declaração, que deve ser pública, já que o Dalai é uma pessoa extremamente simples e direta nos seus pronunciamentos. Estará neste filme que o irmão me recomenda? Se não, aonde o frater teve acesso a esta contundente declaração? Pelo que agradeço.
ResponderExcluirReleia o trecho: "...como o Dalai Lama..." eu não disse que o Dalai Lama especificamente, eu citei ele por ser conhecido como mestre do Tibete. Se tiver acesso a ele pergunte sobre estes mestres invisíveis. Se não tiver acesso a ele pode perguntar a qualquer outro mestre tibetano vivo que teve formação no Tibete. Eu já estudo há alguns anos e compreendo o que eles ensinam. Porém como eu disse, não publicam essas coisas. São coisas muito óbvias...
ResponderExcluirAh , entendo, não foi o Dalai que fez este comentário.O Dalai é uma pessoa muito objetiva e extremamente sensata. Achei difícil mesmo que ele tivesse discutido tal tema, a não ser que tivesse sido provocado por um reporter, ou alguém que o valha. Mas geralmente o teor de suas falas e as causas em que se envolve são de tanto pragmatismo como o trabalho que desenvolve em Stanford sobre meditação e saude, que achei estranho que tivesse comentado aspectos tão metafísicos e esotéricos. Se há uma coisa sobre o Dalai é que ele não é um esoterista. É um lider espiritual mas um homem do mundo.Agradeço o esclarecimento.
ResponderExcluirEntão fica a mensagem, se sua mente for muito fantasiosa e predispostas a imaginação descontrolada, você verá os mestres invisíveis. Por outro lado quem quiser realmente aprender os ensinamentos que vieram do Tibete, Himalaia e Índia poderá aprender muito. E não tem nada em relação ao esoterismo. Era muito fácil quando Lhasa era a cidade proibida e o Tibete fechado e de dificílimo acesso afirmar que lá é que estão os mestres invisíveis... ;-)
ResponderExcluirFrater li no texto: "Mestra de Angélica Stenghel Colle, (que terminou sua vida sequelada de um AVCI que, segundo ela, ocorreu após uma projeção astral)".
ResponderExcluirNão entendo. Projeção astral pode matar??? Explique por favor.
Não Fater, não há risco físico importante em preojeções astrais. Aconteceu com ela porque provavelmente não deu a atenção necessária a sua saude(como aliás ocorre com muitos místicos)como controlar a pressão arterial, a taxa de açúcar no sangue ou o colesterol. Quando se está por um fio, tudo pode ser perigoso, qualquer emoção, qualquer conduta física que gere mais tensão para o sistema.Não esta ou aquela coisa mas qualquer coisa. Nossos corpos tem seus limites por isso é importante cuidar de sua saude de maneira ortodoxa, usando todos os recursos que o conhecimento cientifico coloca ao nosso dispor. Já que o trecho suscitou este equívoco,vou retirá-lo, para não impressionar outras pessoas. Agradeço sua intervenção.
ResponderExcluirConheci e acompanhei Angelica Stenghel Colle, do começo de 1971, até seu falecimento, que não lembro bem a data deve ter sido em 1980, seu corpo foi cremado em São Paulo, como era o desejo dela registrado em cartório, estive presente. Em 1977 iniciamos um grupo de pesquisas e desenvolvimentos ufologicos em Curitiba, na qual ela fazia parte, tenho contatos com sobrinhos dela, que podem ter algumas fotos, se for para fazer homenagem a ela, poderei ir atrás. Jorge Tissot
ResponderExcluirTissot, bom dia
ExcluirFiquei muito emocionado de ter contato com alguém que conheceu minha antiga mestra. Sim o objetivo é homenageá-la já que aprendi que "ao beber a água não devemos esquecer da fonte". Se voce puder me contatar no skipe conversaremos sobre como conseguir estas imagens. De Olga Pedrário consegui alguma coisa mas Angélica ainda não. Meu skipe: mario_sergio_sales. Grande abraço e muito, muito obrigado pelo contato.
M
Também tenho interesse em saber mais sobre Angélica Stenghel Colle, pois gostei muito das suas intervenções no livro "A Grande Missão Celeste de Ashtar Sheran", de Herbert Victor Speer.
ResponderExcluir