Por Mario Sales FRC.:,S.:I.:,M.:M.:
Frater Reginaldo trouxe-me à consideração, dia desses, os comentários do livro Hebrew Letters: Channels of Creative Conciouness, de Yitzchak Ginsburgh.
Lá pelas tantas, comenta o rabino que as cinco letras hebraicas finais, Tzadi, Fei, Num, Mem e Chaf finais “...correspondem às cinco redenções da escuridão de nosso exílio dentro da consciência da pluralidade.”
É curioso encontrar tantas similaridades entre culturas tão díspares como a hebraica e a indiana. Ambas falam de uma unidade no plano transfísico que é perdida ou pelo menos confundida neste plano de manifestação.
Ou melhor, apenas quando está na carne o homem tem esta impressão de ser uma parte destacada do cosmos, do Todo.
“Consciência da pluralidade” é uma expressão que identifica a natureza mental de quem está encarnado, por que , uma vez na matéria, somos mergulhados e absorvidos em uma consciência plural, onde a noção de Unidade é perdida enquanto dura a encarnação.
Estas cinco letras, segundo Yitzchak Ginsburgh, têm o poder de “nos redimir do exílio, levando-nos à luz da consciência final da Unidade Absoluta Divina.”
É curioso que um homem capaz destas palavras, filósofo e matemático formado pela Universidade de Chicago, seja o mesmo que declarou certa feita que não existe possibilidade de comparação entre judeus e gentios e que gentios não poderiam ser autorizados a viver na terra de Israel além de defender o retorno da Monarquia Hebraica.
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