Reflexões maçônicas sobre o Grau 18, o Grau do Cavaleiro Rosacruz
O mestre está morto.
Com ele morre a palavra.
Sua morte representa o silêncio.
Choramos, não apenas a sua morte, mas principalmente seu silêncio.
Nossa tristeza é maior por nossa aparentemente irreversível orfandade.
Não temos mais com quem esclarecer nossas dúvidas ou em quem nos apoiar.
Ele era nosso cajado, nosso suporte, nosso chão.
Agora confunde-se com esse chão.
Pó ao pó, chão ao chão.
Mas o que realmente perdemos? Que palavra é essa que perdemos com ele?
Com ele nosso mestre, enquanto entre nós, aprendemos que a palavra não está na língua, mas no coração.
A palavra, a verdadeira palavra,dizia o mestre, não é aquela que se pronuncia, mas a que se sente.
A palavra, a verdadeira palavra, sem sentimento, dizia o mestre, é casca vazia, apenas forma; é a falsa palavra.
O poder desta palavra que julgamos ter perdido, está, portanto, no sentimento silencioso que a preenche.
A Vida da palavra, portanto, está no sentimento silencioso, está no silêncio.
Portanto o silêncio do cadáver do mestre pode e deve ser ouvido.
Embora não possamos ouvir sua voz, a forma, ouviremos aquilo que a morte não pode impedir, o silêncio do sentimento.
Percebemos o silêncio do mestre em nosso silêncio interior, em nosso vazio interior, nosso vazio fúnebre.
Nestas exéquias em que lamentamos, silenciosos, percebemos, neste mesmo silêncio, uma presença.
É a presença do sentimento, a presença do sentimento silencioso e profundo no interior de nós mesmos.
Há portanto, em nós, por causa do silêncio, uma presença.
E que presença é esta?
Lembramos que nosso mestre era, por ser mestre, puro sentimento.
Seu sentimento era e é o nosso sentimento.
Seu sentimento, portanto, está em nós.
O que nos leva a conclusão de que se o Amor do mestre, o sentimento do mestre, a verdadeira essência da Palavra, a Palavra Verdadeira, está em nós.
A Palavra, meus irmãos, concluímos, não está perdida.
Ela está em nós, no fundo de nós mesmos.
E o mestre, aquele que tanto amamos e tanto nos amou, também está em nós.
Nosso mestre, então, não está morto, mas dissipou sua forma no todo e, como o ar que respiramos, entrou em nós, em todos nós, seus discípulos, seus amigos e irmãos.
Alegremo-nos, irmãos.
Nosso luto foi infundado.
A Palavra e o próprio mestre , chamado agora de Mestre Interior, estão em nós, vivos. Agora, livre do risco da morte e da separação, o mestre e a Palavra vivem.
Celebremos.
Por Mario Sales, FRC.:, C.:R.:+C.:; S.:I.:(membro
do CFD)
O mestre está morto.
Com ele morre a palavra.
Sua morte representa o silêncio.
Choramos, não apenas a sua morte, mas principalmente seu silêncio.
Nossa tristeza é maior por nossa aparentemente irreversível orfandade.
Não temos mais com quem esclarecer nossas dúvidas ou em quem nos apoiar.
Ele era nosso cajado, nosso suporte, nosso chão.
Agora confunde-se com esse chão.
Pó ao pó, chão ao chão.
Com ele nosso mestre, enquanto entre nós, aprendemos que a palavra não está na língua, mas no coração.
A palavra, a verdadeira palavra,dizia o mestre, não é aquela que se pronuncia, mas a que se sente.
A palavra, a verdadeira palavra, sem sentimento, dizia o mestre, é casca vazia, apenas forma; é a falsa palavra.
O poder desta palavra que julgamos ter perdido, está, portanto, no sentimento silencioso que a preenche.
Portanto o silêncio do cadáver do mestre pode e deve ser ouvido.
Embora não possamos ouvir sua voz, a forma, ouviremos aquilo que a morte não pode impedir, o silêncio do sentimento.
Percebemos o silêncio do mestre em nosso silêncio interior, em nosso vazio interior, nosso vazio fúnebre.
Nestas exéquias em que lamentamos, silenciosos, percebemos, neste mesmo silêncio, uma presença.
É a presença do sentimento, a presença do sentimento silencioso e profundo no interior de nós mesmos.
Há portanto, em nós, por causa do silêncio, uma presença.
E que presença é esta?
Lembramos que nosso mestre era, por ser mestre, puro sentimento.
Seu sentimento era e é o nosso sentimento.
Seu sentimento, portanto, está em nós.
A Palavra, meus irmãos, concluímos, não está perdida.
Ela está em nós, no fundo de nós mesmos.
E o mestre, aquele que tanto amamos e tanto nos amou, também está em nós.
Nosso mestre, então, não está morto, mas dissipou sua forma no todo e, como o ar que respiramos, entrou em nós, em todos nós, seus discípulos, seus amigos e irmãos.
Alegremo-nos, irmãos.
Nosso luto foi infundado.
A Palavra e o próprio mestre , chamado agora de Mestre Interior, estão em nós, vivos. Agora, livre do risco da morte e da separação, o mestre e a Palavra vivem.
Celebremos.