por Mario Sales, FRC,SI,CRC
Hoje retorno de dois dias de trabalho apresentando a oficina
de revisão do sexto grau rosacruz que faço há 14 anos nos corpos afiliados da
região e na Morada do Silêncio. Agora sou recebido pelo frater Claudio, mestre
da Loja e pela simpático grupo local. Um dia e meio discutindo fisiologia,
sistema nervoso espinhal e simpático, anatomia, neuroanatomia, anatomia das
glândulas e fisiologia do pulmão e circulação, nous de polaridade negativa e
positiva, respirações, chakras e transmissão da energia universal através dos
dedos da mão.
O sexto grau tem grande apelo entre os rosacruzes já que é
totalmente dedicado ao estudo de técnicas práticas e, na maior parte do tempo,
objetivas e regidas por protocolos bem estabelecidos. Supomos, nós que as
estudamos, que sejam a expressão moderna das famosa técnica de cura dos
essênios, a Ordem dos Terapeutas, que a Ordem Rosacruz absorveu em sua viagem
através de eras e civilizações.
Mas com certeza, não é só isso. Parte integrante da técnica terapêutica
rosacruz fundamenta-se no uso de sons vocálicos, com efeitos bem definidos, que
se agregam a terapia de contato ensinada neste grau, tanto nesta versão mais
nova, como na versão antiga.
Por falar nisso, este era um projeto, que, salvo engano, foi
o último esforço de organização de Mestre Reginaldo neste plano, como parte de
um trabalho de normatização e diagramação brilhante e sintético ao qual ele se dedicou
nos últimos anos, do qual emergiram duas partes, a lista de enfermidades
terapêuticas com mais de uma centena de moléstias contempladas, acompanhadas da
técnica de respiração, positiva ou negativa e a monografia onde se encontram, e
o quadro do protocolo da aplicação da terapia do sexto grau de acordo com as
características dos sintomas da moléstia em questão.
É, como tudo que fez em vida, de um brilhantismo e de uma
genialidade que faz supor a quem contemple que seja algo bem fácil, mas, para
quem estuda como eu este grau, posso assegurar que foi um esforço de
organização de um sem número de informações extremamente complexas.
Este era o espírito spenceriano, na tentativa de traduzir a
tradição para uma linguagem contemporânea e acessível.
Espero que tenha feito um trabalho digno neste fim de
semana, que estimule a quem ouviu pesquisar e aprofundar esses numerosos
conhecimentos tão necessários ao cotidiano.
Só o tempo, no entanto, responderá a esta dúvida já que não
cabe ao semeador cuidar da semente que ele lança, mas lançá-la, em exercícios
de livre semeadura, os seminários, os quais só o Altíssimo pode prever suas
reais consequências.
Em suas mãos, como sempre, entrego meu esforço e meu barco.
Que chegue a um bom destino.
Foi ótimo, me senti privilegiado em poder participar desse encontro!
ResponderExcluirEu recomendo