“Quando ampliamos nossa visão do mundo, nós aprofundamos nosso entendimento de nossas próprias vidas e cultura.”
Yo Yo Ma
Quando falo que o mundo espiritual moderno é mais vasto e heterogêneo do que supõe a vã filosofia cristã ocidental, refiro-me a natureza intercultural do momento contemporâneo.
Em todas as áreas, principalmente na cultural, existem novas apostas de diálogo entre diferentes tendências e estilos. Um dos exemplos mais dramáticos disso é o Silk Road Project, fundado em 1998 por Yo-Yo-Ma, o violoncelista sino americano. Uma de suas apresentações, comemorando 10 anos de projeto, foi em 2009 no Park Avenue Armory in New York, NY e mostra bem o que o multiculturalismo representa na prática. Cellos, pandeiros e tablas, shengs e alaúdes, pipas chinesas, violinos ocidentais e flautas japonesas convivem harmoniosamente.
É uma representação musical, mal comparando, do que seria a convergência entre diversas religiões e compreensões do divino, juntas, e do que poderiam produzir quando buscassem um diálogo entre elas.
Um modelo didático musical do que é possível neste encontro, e que ele pode ter resultados surpreendentemente belos e complexos.
Destaque para a flauta japonesa Hocchiku, tocada por um musico (Rabih Abou-Khalil) nascido em Beirute, que vive hoje entre Munique, na Alemanha e o sul da França, onde mora com a mulher e seus filhos.
Vejam vocês mesmos.
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