Gurdjieff não é apenas o fundador de uma escola de pensamento: é antes de tudo o representante do misticismo armênio no Ocidente. A Armênia é uma terra inóspita, árida, montanhosa. O cáucaso, esta área entre o mar Negro e o mar Cáspio, não tem muitas belezas naturais. Seus filhos, os filhos desta terra árida, são da mesma forma homens em que a vontade é forjada nas dificuldades que para nós, ocidentais ociosos, seriam insuportáveis, mas que para eles são apenas parte do dia a dia, sendo difícil para o povo daquela região supor que exista em alguma parte uma outra forma de vida social que não esta, áspera, seca, aonde o chão não é de grama, mas de pedras. Para entender basta lembrar do Nordeste brasileiro, não o turístico das prais, mas o da seca e do abandono. Mesma coisa.
Era improvável que em tal lugar florescesse qualquer tipo de misticismo. Só que a flor do misticismo brota em toda parte, independente do solo ou do terreno.
É interessante acompanhar esta versão de Peter Brook, diretor inglês que se dedicou aos grandes temas da história da espiritualidade, tendo filmado também todo o Mahabharata, o poema épico hindu, em cujo centro encontra-se o diálogo clássico entre o príncipe Arjuna e o Deus Krishna, em meio ao campo de Kuruksetra, conhecido como Bhagavad Gita.
É a chance de ver outra roupagem do misticismo, o misticismo de outro tipo de deserto, aliás, desertos que são pródigos em nos fornecer mestres espirituais. O filme é longo, mais de uma hora e quarenta minutos, por isso é preciso estar tranquilo para assisti-lo. Ele é baseado no livro de mesmo nome (Encontro com homens Notáveis) que existe em português, tradução da Editora Pensamento.
Era improvável que em tal lugar florescesse qualquer tipo de misticismo. Só que a flor do misticismo brota em toda parte, independente do solo ou do terreno.
É interessante acompanhar esta versão de Peter Brook, diretor inglês que se dedicou aos grandes temas da história da espiritualidade, tendo filmado também todo o Mahabharata, o poema épico hindu, em cujo centro encontra-se o diálogo clássico entre o príncipe Arjuna e o Deus Krishna, em meio ao campo de Kuruksetra, conhecido como Bhagavad Gita.
É a chance de ver outra roupagem do misticismo, o misticismo de outro tipo de deserto, aliás, desertos que são pródigos em nos fornecer mestres espirituais. O filme é longo, mais de uma hora e quarenta minutos, por isso é preciso estar tranquilo para assisti-lo. Ele é baseado no livro de mesmo nome (Encontro com homens Notáveis) que existe em português, tradução da Editora Pensamento.
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