"No aeroporto de Recife um lugar para o abraço… Ali encontrei muitas pessoas que durante anos têm apoiado meu empenho de viajar para fora das fronteiras nacionais. Houve flores, presentes e até um grupo de gente me insultando que muito gostei – confesso – porque me permitiu dizer que eu sonhava com que “algum dia em meu país as pessoas pudessem expressar publicamente dessa forma contra algo, sem represálias”. Um verdadeiro presente de pluralidade para mim que chego de uma Ilha que tentaram pintar com a monocromática cor da unanimidade."
Trata-se de alguém diferenciado. E filóloga, veja, uma "perigosa" rebelde que conhece o poder da palavra.
E os tiranos sempre temeram a palavra, porque sabem o poder da palavra. Tiranos sobrevivem e dominam seus tiranizados com seus discursos, não com seus canhões. São como serpentes que sibilam para suas presas e as imobilizam e hipnotizam com um som. Depois dizem, os ingênuos céticos, que não existem encantamentos.
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