por Mario Sales, FRC,SI,CRC
Os três ensaios que acabei de publicar (CRENÇAS, MISTICISMO
E CIÊNCIA Ia, IIa e IIIa PARTES) foram desencadeados por uma pergunta de uma
amiga durante uma conversa casual. O assunto era a exposição visual dos
remédios, em uma prateleira. Na sua visão isto não traria boa sorte porque
remédios expostos trazem doença. Em sua opinião, remédios deveriam ficar
ocultos da visão. Argumentei que essa posição era fruto de mera superstição e
que sendo ela como era uma pessoa culta e diferenciada, não podia dar atenção a
crendices infundadas.
Sabendo de meus interesses esotéricos, sua resposta foi
ferina: "Porque você diz isso? Não é você que crê no efeito mágico de letras
hebraicas em uma simples folha de papel? Isto também não é superstição?"
Fiquei horas pensando sobre isso. Embora eu não concordasse
com ela, este argumento do ponto de vista lógico, era perfeito.
Cabala prática, e o uso de Letras Hebraicas como catalisadores
de eventos é , com certeza, algo difícil de aceitar para um cientista e não
parece ser um conhecimento fundamentado para quem não estude Cabala. Não importa neste particular que o mais jovem e brilhante físico da NASA, Arieh Kaplan
(que "obteve seu diploma de bacharel em física - com honras -. Na Universidade de Louisville, em 1961 e um mestrado em física na Universidade de Maryland, em 1963" e "foi listado na 17 ª edição (1979) de "Quem é Quem no Oriente ", nos Estados Unidos.") tenha abandonado seu trabalho em ciência para dedicar-se à traduzir e estudar o Sepher Yetzirah, Bahir e Zohar e praticar a meditação das Letras Hebraicas.
(que "obteve seu diploma de bacharel em física - com honras -. Na Universidade de Louisville, em 1961 e um mestrado em física na Universidade de Maryland, em 1963" e "foi listado na 17 ª edição (1979) de "Quem é Quem no Oriente ", nos Estados Unidos.") tenha abandonado seu trabalho em ciência para dedicar-se à traduzir e estudar o Sepher Yetzirah, Bahir e Zohar e praticar a meditação das Letras Hebraicas.
Arieh Kaplan
Eu creio nos efeitos da Cabala Prática porque já
experimentei e, pasmem, funcionaram. O empirismo rosacruciano vive em mim e é óbvio que
fui aos testes de campo antes de crer que uma simples letra pudesse ter, em um papel, o papel
que teve.
Prefiro no entanto, não comentar este evento, já que se trata de algo por
demais subjetivo e, obviamente, polemico.
O teste que fiz satisfez o meu espírito crítico, mas pode não ser assim com outros, e não ofenderia a inteligência de ninguém exigindo que acreditassem nas minhas crenças a partir de uma mera experiência pessoal.
O teste que fiz satisfez o meu espírito crítico, mas pode não ser assim com outros, e não ofenderia a inteligência de ninguém exigindo que acreditassem nas minhas crenças a partir de uma mera experiência pessoal.
Em ciência, o que consolida o conhecimento é a evidência empírica, mas existe um processo racional até chegarmos a um
experimento .
No entanto, a evidência empírica acalma os ânimos dos pesquisadores e tranquiliza seus
espíritos. Mesmo que os cálculos matemáticos mostrem-se corretos, nada dá mais
alegria a um cientista do que ver o fenômeno acontecer na sua frente.
Se bem que costumamos usar o termo "empírico" com
desdém, às vêzes, querendo indicar algo que aconteceu de fato, mas que não
podemos afirmar com certeza suas causas nem seu mecanismo de ocorrência.
Ou seja, trata-se de um mero acaso. O empirismo sem
fundamentação racional é considerado algo de pouco prestígio em ciência. Para
um cientista, não basta ver algo acontecer, é preciso entender como acontece e
poder reproduzir o fenômeno.
Científico não é o que é visto, testemunhado, mas acima de
tudo, o que é compreendido ao ser contemplado. Afinal de contas, nada é mais
inseguro e impreciso do que o testemunho dos sentidos humanos.
Daí a necessidade de experimentos cuidadosamente elaborados para
que o perigo de uma interpretação equivocada dos fatos, devido ao subjetivismo,
possa acontecer.
Em rosacrucianismo prático, se é que existe outro tipo,
temos o mesmo cuidado. Um ensinamento qualquer, pede-se ao estudante, deve ser
testado, várias e várias vêzes, até que se perceba sem nenhuma sombra de dúvida
de que se trata de algo real e cujo funcionamento é indiscutível.
São muitas técnicas e poucos são os rosacruzes que dominam
todas elas. Uma ou outra, no entanto, acabamos por dominar e costumamos usar em
nosso cotidiano como um diferencial de conhecimento.
Não posso e nem quero convencer ninguém do que digo.
Posso, no entanto, demonstrar.
E talvez seja isso que minha amiga supersticiosa não
compreenda. Certas coisas estranhas e aparentemente supersticiosas não o são,
porque dão meios diferentes dos usuais para resolvermos problemas grandes e
pequenos, ao contrário da superstição pura e simples que sempre nos bloqueia e
limita. "Isto não pode por causa disso, isso não pode por causa
daquilo", etc,etc,etc. Isso é o que a superstição faz: paralisa sua
vítima.
Técnicas rosacruzes , ao contrário, facilitam a vida, e como
disse acima, podem ser demonstradas. E isso é muito legal.
Eu jurei, muitos anos atrás, não revelar nossas técnicas a
ninguém que não fosse iniciado na ordem que nós chamamos fratres e sorores.
A título de demonstração, no entanto, posso ensinar uma
técnica simples e também descrever sua fundamentação teórica.
É mais científico deixar que vocês façam os testes e, quando
virem que funciona, se convençam sozinhos como eu e muitos antes de mim se
convenceram.
Primeiro, vamos a descrição do exercício.
Vou batizá-lo aqui, apenas para efeito didático de
"Achando coisas perdidas com a mente".
O exercício é assim. Imagine que você não acha as chaves do
seu carro. Precisa sair com o carro, mas não encontra as chaves. Normalmente o
que se faz é olhar em cima dos móveis, olhar as gavetas, no bolso de calças e
paletós, etc, ou seja, sair pela casa procurando, num exercício de tentativa e
erro. Pode ser que ache, pode ser que não. Digamos que você é um rosacruz
iniciado. O que você faria?
Primeiro, ao contrário de um não rosacruz, não se mexeria pela casa a esmo; sentar-se-ia confortavelmente em uma poltrona, a
mais agradável possível. Segundo: tomaria uma ou duas respirações bem profundas
para relaxar ainda mais. Terceiro: fecharia seus olhos.
Aí então, no escuro de sua mente, você veria, com o máximo
de nitidez, a chave do seu carro flutuando na sua frente, rodando no espaço, em
terceira dimensão.
É importante que nesta visualização você tenha o cuidado de
atentar e destacar todos os detalhes possíveis: forma, cor, odor se houver,
asperezas, manchas no chaveiro, arranhões sobre o metal ou sobre o plástico, e
assim por diante. Faria este exercício de visualização por 3 minutos no máximo.
Depois, abriria seus olhos e iria direto naquela gaveta
aonde você já tinha ido antes, e não havia encontrado a chave e com uma
segurança inexplicável, você enfiaria a mão embaixo de um papel e retiraria de
lá a chave que procurava, sem cansaço, sem desgaste.
Alguém lendo isso poderia dizer: "Ah, isto é
impossível", ou "Foi uma coincidência", etc, etc, etc.
Muito bom, é assim que devemos ser, céticos.
O ceticismo não é um defeito, é uma qualidade, ajuda nossa mente a não crer em tolices, crendices ou nas lendas da internet. O ceticismo é um amuleto contra superstições.
O ceticismo não é um defeito, é uma qualidade, ajuda nossa mente a não crer em tolices, crendices ou nas lendas da internet. O ceticismo é um amuleto contra superstições.
Por isso, peço, não acreditem em mim.
Testem o que eu disse.
Testem o que eu disse.
Vamos nos dar o benefício da dúvida.
Da próxima vez que perder alguma coisa, qualquer coisa , de qualquer tamanho, primeiro mantenha a calma, depois aplique esta técnica e observe os resultados.
Da próxima vez que perder alguma coisa, qualquer coisa , de qualquer tamanho, primeiro mantenha a calma, depois aplique esta técnica e observe os resultados.
Funciona, e seu funcionamento fica cada vez melhor quanto
mais a usamos.
Só experimentando uma, duas, cem vezes, você vai começar a
acreditar que não se trata de mera coincidência ou sorte de principiante.
É assim que se faz ciência, testando, verificando e
reproduzindo voluntariamente o fenômeno. Isto funciona para outras coisas, não
só para achar coisas perdidas, mas para encontrar pessoas, seu carro no
estacionamento do supermercado ou um documento que você precisa muito.
E como funciona? Os rosacruzes acreditam que todos estamos
mergulhados em um oceano de energia e consciência e que pensamentos e coisas
não são diferentes. Cada forma, cada ser, vivo ou não, no universo, emite um campo
próprio inconfundível neste oceano, que pode ser localizado mentalmente quando
visualizamos o que queremos encontrar. A imagem que formamos em nossa mente
reverbera com o objeto que procuramos e somos arrastados para ele, ou ele para
nós.
Não precisamos crer nisso.
O ideal é testar, muitas e muitas vezes.
O ideal é testar, muitas e muitas vezes.
Se funcionar, como eu sei que funcionará, e você não for um
rosacruz, escreva para mim, e eu posso mostrar o link aonde você poderá se
tornar um rosacruz, e aprender outras técnicas legais, que facilitam em muito
nossa vida, mas que se baseiam em pressupostos ainda não totalmente aceitos
pela ciência porque faltam elementos para isso.
E o que falta para a ciência aceitar essas coisas? Bases matemáticas ou medições por aparelhos, para avaliar a veracidade do fenômeno.
Para nós rosacruzes, no entanto, e acredito que para você que me lê também, o
simples fato de funcionar uma, duas, quarenta vezes já será suficiente.
A experiência, como eu disse, é a felicidade do cientista.
Experimentemos pois, e descubramos a diferença entre
superstição e conhecimento prático.
O resto é o resto.
O resto é o resto.