Por Mario Sales
Ricard é um participante de longa data em um estudo de pesquisa em curso liderado por Davidson que monitora a atividade cerebral de um sujeito e o impacto da meditação sobre a regulação da dor. Davidson é diretor do Laboratório Waisman para Imagens e Comportamento Cerebral (WLBIB) e o Professor William James e Vilas de Psicologia e Psiquiatria.
O tema (A Jornada Mística Através da Ciência) parecia propor uma relação de interesse entre ambos os campos. Foi com satisfação, no entanto, que o palestrante, um docente e físico, confirmou minhas afirmações de sexta feira passada, quando de minha intervenção na Loja Recife com o Tema Fatos e Crenças: no momento, pelo menos, Misticismo e Ciência são campos separados sem possibilidade de interação.
Eu diria que Ocultismo e Ciência não têm possibilidade de diálogo já que separo Misticismo (conjunto de práticas em busca do contato com o Deus Interior) do Ocultismo (conjunto de técnicas para intervenção de modo incomum no real, popularmente conhecidas como Magia).
E a impossibilidade de diálogo entre ambas é a falta de tecnologia capaz de mensurar as variáveis envolvidas na atividade ocultista. Ciência precisa de dados e medidas que possam ser estudadas, colocadas em uma tabela, e que permitam uma reprodução dos experimentos com certa facilidade. Nada disso é possível no Ocultismo, já que lida com energias ainda não mensuráveis, independente de serem visíveis ou invisíveis. Aliás a visibilidade das coisas há muito deixou de ser critério para sua classificação como reais ou ilusórias.
Hoje, com a melhoria dos aparelhos, trabalhamos com muitas realidades invisíveis ao olho desarmado, mas possíveis de serem acompanhadas com o auxílio destes aparelhos.
Um exemplo banal é a microscopia, ótica ou eletrônica, que nos revela cada dia mais a intensa atividade do mundo biológico e não biológico microscópico.
Aprendemos nas últimas décadas que o tamanho não tem importância na avaliação da força e poder de ação dos diversos seres do Universo, sendo que o muito pequeno guarda às vêzes capacidade destrutiva significativa, mesmo sendo imperceptível aos nossos sentidos. Os vírus são o melhor exemplo.
Paripasso a isso, outras manifestações naturais não podem ser detectadas. A aura não pode ser medida, ou visualizada, a não ser por pessoas conhecidas como “videntes”, o que torna seu estudo extremamente subjetivo e impossibilita a colheita de dados sobre o fenômeno. Os canais de acupuntura também não são visíveis, o que desencadeia um sem-número de teorias descabidas sobre o funcionamento, indiscutível, das agulhas de acupuntura em diversas situações médicas.
Existe uma outra fisiologia a ser explorada, mas faltam instrumentos.
E é isso que impede a conversa ou mesmo a fusão entre práticas ditas ocultas e as científicas.
Como já disse outras vezes, o que hoje chamamos conhecimento esotérico já deve ter sido ciência em outras épocas. A ruptura cultural entre civilizações mais antigas e desenvolvidas do planeta e a nossa explicam o caráter de mistério que envolve esse conhecimento.
Frater Régis na sua fala ao programa citado fez uma excelente colocação. Indagado sobre se existiria meios de tornar a ciência mais próxima do misticismo e este mais próximo da ciência respondeu que esta estratégia seria o conhecimento. O acúmulo de informações e cultura técnica poderá tornar mais fácil tanto para os cientistas perceberem no Ocultismo algum mérito que mereça ser investigado, quanto facilitar aos ocultistas entender a importância do método científico no trabalho esotérico.
A idéia infantil de que a ciência tenha algo contra o mundo esotérico é uma falácia. O que a Ciência combate é o charlatanismo, esteja ele no mundo esotérico ou não. Existe charlatanismo até na ciência e isto precisa ser combatido, não em função de qualquer razão moral, mas porque o charlatanismo prejudica a qualidade do conhecimento, pervertendo-a, destruindo a confiabilidade e solidez que os conceitos em ciência devem ter.
Apenas isso. Aliás, como a ciência combate os charlatães dentro de seu próprio campo, também os ocultistas deveriam combater os charlatães do meio esotérico. E eles são muitos.
O palestrante em sua fala fez esta advertência. O que a ciência combate não é o misticismo, mas a mistificação, tão bem interpretada pela passagem bíblica de Simão o Mago que achava poder comprar a técnica que provocou o surgimento das “línguas de fogo” sobre as cabeças dos apóstolos, como relatado em Atos dos Apóstolos, 2, 3-4.
Honestidade não é uma virtude, apenas. Ela sustenta o conhecimento científico, lhe dá confiabilidade e garante melhores resultados. A honestidade em ciência é boa para o sucesso da pesquisa.
Da mesma maneira, não há lugar no Ocultismo para cartomantes de esquina, para usar uma expressão jocosa. Ocultismo precisa ser feito de maneira séria, para que evolua de Oculto para Revelado.
Todos julgaram que isso aconteceria com a Parapsicologia e seus procedimentos de investigação sistemática da telepatia, da telecinesia, e de outras manifestações incomuns relatadas nos textos esotéricos.
Por alguma razão não houve progressos ou se aconteceram, não houve impacto importante no modo de pensar dos cientistas. As pesquisas, no entanto, continuam. Algumas universidades tem investigado o funcionamento da mente em estados de meditação, com eletroencefalogramas de monges budistas durante suas praticas mentais. É o caso de Matthieu Ricard (nascido em 1946) um monge budista que reside no Monastério Shechen Tennyi Dargyeling no Nepal. Phd em Genetica Molecular do Instituto Pasteur, Mattthieu é uma prova de que a ciência não tem, em princípio, qualquer ojeriza a práticas incomuns, muito pelo contrário. O que a ciência quer, e o que todos nós queremos, é estudar de modo objetivo a natureza desses fenômenos, chamados de Esotéricos.
Não há dúvida de que existem inimigos destas investigações, radicais de parte a parte. Mentes obtusas foram distribuídas democraticamente entre todos os países, raças, religiões e sexos, infelizmente, mas estes não falam pela Ciência, ou pelo Campo do Ocultismo como aliás ninguém fala.
Nenhum planeta fala pelo Universo.
Existem vários tipos de Ocultistas e Cientistas.
Independente das opiniões deste ou daquele individuo, a investigação prosseguirá, porque o que caracteriza a ciência é a curiosidade. E em algum momento alguém conseguirá uma tecnologia que permita o salto qualitativo na investigação dos fenômenos ditos esotéricos, da mesma maneira que os holandeses Hans Janssen e seu filho Zacharias, seguidos de Antonie van Leeuwenhoek, no século XVI, deram ao mundo os instrumentos para conhecer o mundo do muito pequeno com microscópios e depois outro holandês, Hans Lippershey, em 1608, o do muito distante, com os telescópios, estes aperfeiçoados por Galileu Galilei, dez anos depois.
Faltam-nos as ferramentas.
O tema (A Jornada Mística Através da Ciência) parecia propor uma relação de interesse entre ambos os campos. Foi com satisfação, no entanto, que o palestrante, um docente e físico, confirmou minhas afirmações de sexta feira passada, quando de minha intervenção na Loja Recife com o Tema Fatos e Crenças: no momento, pelo menos, Misticismo e Ciência são campos separados sem possibilidade de interação.
Eu diria que Ocultismo e Ciência não têm possibilidade de diálogo já que separo Misticismo (conjunto de práticas em busca do contato com o Deus Interior) do Ocultismo (conjunto de técnicas para intervenção de modo incomum no real, popularmente conhecidas como Magia).
E a impossibilidade de diálogo entre ambas é a falta de tecnologia capaz de mensurar as variáveis envolvidas na atividade ocultista. Ciência precisa de dados e medidas que possam ser estudadas, colocadas em uma tabela, e que permitam uma reprodução dos experimentos com certa facilidade. Nada disso é possível no Ocultismo, já que lida com energias ainda não mensuráveis, independente de serem visíveis ou invisíveis. Aliás a visibilidade das coisas há muito deixou de ser critério para sua classificação como reais ou ilusórias.
Hoje, com a melhoria dos aparelhos, trabalhamos com muitas realidades invisíveis ao olho desarmado, mas possíveis de serem acompanhadas com o auxílio destes aparelhos.
Um exemplo banal é a microscopia, ótica ou eletrônica, que nos revela cada dia mais a intensa atividade do mundo biológico e não biológico microscópico.
Aprendemos nas últimas décadas que o tamanho não tem importância na avaliação da força e poder de ação dos diversos seres do Universo, sendo que o muito pequeno guarda às vêzes capacidade destrutiva significativa, mesmo sendo imperceptível aos nossos sentidos. Os vírus são o melhor exemplo.
Paripasso a isso, outras manifestações naturais não podem ser detectadas. A aura não pode ser medida, ou visualizada, a não ser por pessoas conhecidas como “videntes”, o que torna seu estudo extremamente subjetivo e impossibilita a colheita de dados sobre o fenômeno. Os canais de acupuntura também não são visíveis, o que desencadeia um sem-número de teorias descabidas sobre o funcionamento, indiscutível, das agulhas de acupuntura em diversas situações médicas.
Existe uma outra fisiologia a ser explorada, mas faltam instrumentos.
E é isso que impede a conversa ou mesmo a fusão entre práticas ditas ocultas e as científicas.
Como já disse outras vezes, o que hoje chamamos conhecimento esotérico já deve ter sido ciência em outras épocas. A ruptura cultural entre civilizações mais antigas e desenvolvidas do planeta e a nossa explicam o caráter de mistério que envolve esse conhecimento.
Frater Régis na sua fala ao programa citado fez uma excelente colocação. Indagado sobre se existiria meios de tornar a ciência mais próxima do misticismo e este mais próximo da ciência respondeu que esta estratégia seria o conhecimento. O acúmulo de informações e cultura técnica poderá tornar mais fácil tanto para os cientistas perceberem no Ocultismo algum mérito que mereça ser investigado, quanto facilitar aos ocultistas entender a importância do método científico no trabalho esotérico.
A idéia infantil de que a ciência tenha algo contra o mundo esotérico é uma falácia. O que a Ciência combate é o charlatanismo, esteja ele no mundo esotérico ou não. Existe charlatanismo até na ciência e isto precisa ser combatido, não em função de qualquer razão moral, mas porque o charlatanismo prejudica a qualidade do conhecimento, pervertendo-a, destruindo a confiabilidade e solidez que os conceitos em ciência devem ter.
Apenas isso. Aliás, como a ciência combate os charlatães dentro de seu próprio campo, também os ocultistas deveriam combater os charlatães do meio esotérico. E eles são muitos.
O palestrante em sua fala fez esta advertência. O que a ciência combate não é o misticismo, mas a mistificação, tão bem interpretada pela passagem bíblica de Simão o Mago que achava poder comprar a técnica que provocou o surgimento das “línguas de fogo” sobre as cabeças dos apóstolos, como relatado em Atos dos Apóstolos, 2, 3-4.
Honestidade não é uma virtude, apenas. Ela sustenta o conhecimento científico, lhe dá confiabilidade e garante melhores resultados. A honestidade em ciência é boa para o sucesso da pesquisa.
Da mesma maneira, não há lugar no Ocultismo para cartomantes de esquina, para usar uma expressão jocosa. Ocultismo precisa ser feito de maneira séria, para que evolua de Oculto para Revelado.
Todos julgaram que isso aconteceria com a Parapsicologia e seus procedimentos de investigação sistemática da telepatia, da telecinesia, e de outras manifestações incomuns relatadas nos textos esotéricos.
Por alguma razão não houve progressos ou se aconteceram, não houve impacto importante no modo de pensar dos cientistas. As pesquisas, no entanto, continuam. Algumas universidades tem investigado o funcionamento da mente em estados de meditação, com eletroencefalogramas de monges budistas durante suas praticas mentais. É o caso de Matthieu Ricard (nascido em 1946) um monge budista que reside no Monastério Shechen Tennyi Dargyeling no Nepal. Phd em Genetica Molecular do Instituto Pasteur, Mattthieu é uma prova de que a ciência não tem, em princípio, qualquer ojeriza a práticas incomuns, muito pelo contrário. O que a ciência quer, e o que todos nós queremos, é estudar de modo objetivo a natureza desses fenômenos, chamados de Esotéricos.
Não há dúvida de que existem inimigos destas investigações, radicais de parte a parte. Mentes obtusas foram distribuídas democraticamente entre todos os países, raças, religiões e sexos, infelizmente, mas estes não falam pela Ciência, ou pelo Campo do Ocultismo como aliás ninguém fala.
Nenhum planeta fala pelo Universo.
Existem vários tipos de Ocultistas e Cientistas.
Independente das opiniões deste ou daquele individuo, a investigação prosseguirá, porque o que caracteriza a ciência é a curiosidade. E em algum momento alguém conseguirá uma tecnologia que permita o salto qualitativo na investigação dos fenômenos ditos esotéricos, da mesma maneira que os holandeses Hans Janssen e seu filho Zacharias, seguidos de Antonie van Leeuwenhoek, no século XVI, deram ao mundo os instrumentos para conhecer o mundo do muito pequeno com microscópios e depois outro holandês, Hans Lippershey, em 1608, o do muito distante, com os telescópios, estes aperfeiçoados por Galileu Galilei, dez anos depois.
Faltam-nos as ferramentas.
Quando os óticos ou físicos nos apresentarem maneiras de contemplar as energias muito sutis teremos dado apenas o primeiro passo na compreensão deste outro campo, o campo das chamadas “energias ocultas”. Depois disso muito tempo ainda decorrerá para que absorvamos a real importância desta descoberta, da mesma forma que entre a luneta de Galileu e o Telecopio James Webb, que sobe, se Deus quiser, em outubro próximo, quatrocentos e vinte anos se passaram.
O conhecimento científico é assim, lento, cuidadoso.
Exatamente por isso, pelo cuidado com que é tecida e construída a obra cientifica, todos querem o status de “científicos”. Infelizmente, as pessoas comuns gostam mesmo é dos produtos da ciência, não dos cientistas, nem das perguntas que eles fazem.
Acho muito banal a incapacidade de compreensão do papel da ciência expressado em um dos textos clássicos do Esoterismo Ocidental, a Doutrina Secreta.
E, justiça seja feita, não é Blavatsky, a redatora do texto como ela se nomeia, que deve ser responsabilizada por esta postura hostil a ciência. Ku-Thu-Mi deixa claro que é dele a antipatia por alguns comportamentos científicos da época.
O erro do Mestre é dar a entender que a ciência é contra o Ocultismo. Ou que a Verdade seja objetivo da Ciência, como diz em várias passagens.
Não. O objeto de trabalho da Ciência é a dúvida, não a Verdade. Cientistas não creem na “Verdade”, só em consensos temporários acerca das explicações dos fenômenos. Novas evidencias podem, eventualmente, modificar esses consensos. E assim o conhecimento evolui.
O Ocultismo evoluiu também, embora muitos não entendam isso. Ninguém em sã consciência montaria hoje um laboratório alquímico, não porque não acredite em pressupostos do simbolismo alquímico, mas porque, como prática, a Alquimia não faz mais sentido.
Ela foi uma prática datada pelo nível de conhecimento da época. Ajudou na construção da pesquisa química, mas ninguém apostaria suas fichas em balões aquecidos até a explosão como se isso levasse a qualquer resultado significativo.
Ela não estava errada ou certa, teve seu papel histórico, mas hoje é apenas obsoleta.
Não precisamos, da mesma forma, de um novo Ocultismo, mas sim de uma outra leitura e perspectiva do Ocultismo como o conhecemos.
Precisamos esclarecer quais áreas do cérebro estão envolvidas na produção dos fenômenos telepáticos, quais as condições que permitem a telecinesia, a invisibilidade etc., e isso demanda experimentos, investigações objetivas, com resultados testados, com o rigor que caracteriza o trabalho da ciência séria.
Minha aposta, entretanto, é que não virá da neurociência o primeiro movimento de validação cientifica das práticas esotéricas e ocultistas, mas da ótica. Primeiro precisamos ver que existem sim outras energias em nosso corpo e na natureza.
E isso depende da ótica, quem sabe de outro holandês, que nos permita contemplar o invisível de maneira mais clara. Aí, e só aí, começará a “jornada mística através da ciência”, como diz o título do programa de ontem.
Aguardemos.
O conhecimento científico é assim, lento, cuidadoso.
Exatamente por isso, pelo cuidado com que é tecida e construída a obra cientifica, todos querem o status de “científicos”. Infelizmente, as pessoas comuns gostam mesmo é dos produtos da ciência, não dos cientistas, nem das perguntas que eles fazem.
Acho muito banal a incapacidade de compreensão do papel da ciência expressado em um dos textos clássicos do Esoterismo Ocidental, a Doutrina Secreta.
E, justiça seja feita, não é Blavatsky, a redatora do texto como ela se nomeia, que deve ser responsabilizada por esta postura hostil a ciência. Ku-Thu-Mi deixa claro que é dele a antipatia por alguns comportamentos científicos da época.
O erro do Mestre é dar a entender que a ciência é contra o Ocultismo. Ou que a Verdade seja objetivo da Ciência, como diz em várias passagens.
Não. O objeto de trabalho da Ciência é a dúvida, não a Verdade. Cientistas não creem na “Verdade”, só em consensos temporários acerca das explicações dos fenômenos. Novas evidencias podem, eventualmente, modificar esses consensos. E assim o conhecimento evolui.
O Ocultismo evoluiu também, embora muitos não entendam isso. Ninguém em sã consciência montaria hoje um laboratório alquímico, não porque não acredite em pressupostos do simbolismo alquímico, mas porque, como prática, a Alquimia não faz mais sentido.
Ela foi uma prática datada pelo nível de conhecimento da época. Ajudou na construção da pesquisa química, mas ninguém apostaria suas fichas em balões aquecidos até a explosão como se isso levasse a qualquer resultado significativo.
Ela não estava errada ou certa, teve seu papel histórico, mas hoje é apenas obsoleta.
Não precisamos, da mesma forma, de um novo Ocultismo, mas sim de uma outra leitura e perspectiva do Ocultismo como o conhecemos.
Precisamos esclarecer quais áreas do cérebro estão envolvidas na produção dos fenômenos telepáticos, quais as condições que permitem a telecinesia, a invisibilidade etc., e isso demanda experimentos, investigações objetivas, com resultados testados, com o rigor que caracteriza o trabalho da ciência séria.
Minha aposta, entretanto, é que não virá da neurociência o primeiro movimento de validação cientifica das práticas esotéricas e ocultistas, mas da ótica. Primeiro precisamos ver que existem sim outras energias em nosso corpo e na natureza.
E isso depende da ótica, quem sabe de outro holandês, que nos permita contemplar o invisível de maneira mais clara. Aí, e só aí, começará a “jornada mística através da ciência”, como diz o título do programa de ontem.
Aguardemos.
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