Por Mario Sales
Conversei com outros artesãos da Rosacruz sobre minhas dúvidas levantadas no ensaio anterior. Baseando-se em palestras internas pregressas da Ordem, Frater Canalli me propôs outra interpretação, aliás conciliadora sobre os dois aspectos.C.R+C é um título, não o nome de alguém. Cristus Rosa Cruz é a condição de iluminado da Ordem que identifica, encarnação após encarnação, uma personalidade alma responsável pela implementação e fortalecimento da Ordem Rosacruz época após época. Existe um documento inclusive, relativo a assuntos administrativos, datado de 1934, assinado por H. Spencer Lewis, aonde após seu nome ele coloca as letras V.G.M seguida de C. R+C. ou seja, Venerável Grande Mestre e, em seguida, o título de Cristus Rosa Cruz, que o identifica como o CRC da época contemporânea. Ou seja, de tempos em tempos, um CRC encarna com a finalidade de soerguer o movimento rosacruciano e Ku-Thu-Mi referia-se provavelmente a um deles. Isto não é explicado na Carta 20 e causa o desconforto de deixar no ar a existência de um ser histórico com esse nome, que traduzido para o alemão tornou-se Christian Rosencreutz.
Me parece satisfatório. Agradeço a Frater Canalli pelo brain
storm esclarecedor.
Ufa... Que alívio.
ResponderExcluirTinha ficado bem com uma certa aflição após a leitura do último post.