Multi pertransibunt et augebitur scientia (Muitos passarão, e o conhecimento aumentará).

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CONVERSANDO COM JULIO


por Mario Sales, FRC.:, Gr.:18 - C.:R.:+C.:, S.:I.:(membro do CFD) 




"...nossas explicações morrem com a gente."


Luis Fernando Verissimo, 3 de janeiro de 2013, no seu primeiro artigo depois de longa internação por complicações de uma gripe, no jornal O Estado de São Paulo.


Julio deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MATÉRIA ESCURA":

Prezado Irmão,
Sobre assinar o nome, acredito que a maioria (me incluo) possui certo "medo" em expor sua opinião, seja por falta de bagagem, por medo de falar besteira, por medo de represália ou por medo de tomar uma advertência da GLP (essa última sempre me preocupa).
Sobre questionar: Acredito que as ordens esotéricas com o passar do tempo evoluíram tanto o seu sistema de estudo e informação, que dá a entender que não é mais necessário questionar. Vejo irmãos e irmãs estudando com afinco lotes e lotes de monografias, mas quando questionados, simplesmente aceitam aquilo como verdade ou não buscam por fora outros assuntos sobre o tema.
Ainda, já fui advertido por outros frateres por questionar pontos que não eram do meu grau (pior resposta que um rosacruz pode dar a outro rosacruz sincero e buscador), já fui advertido por questionar sobre o tema AMORC x Gary e por fim já fui advertido por questionar demais sobre as alterações nas monografias (sistema antigo x novo) tanto da AMORC quanto da TOM.
Sobre pesquisar: Acredito que a grande maioria das pessoas não pesquisa sobre o que estuda, não leem os livros da própria ordem, não faz anotações sobre os mesmos.
Tenho lido constantemente seu blog, mas prefiro não comentar muito, pois nesses apenas dois anos de Ordem já tomei muita bordoada. No entanto, as pessoas se esquecem que hoje todos temos autonomia e acesso a informação. Estudei muito Esoterismo e Ocultismo durante três anos antes de entrar na AMORC. Já são cinco anos de estudo... não sou mais um novato no assunto. Porém, quando vou conversar com um Frater que está a 9 ou 10 anos na Ordem recebo um tratamento diferenciado por ter só 2 anos de ordem.
Shakespeare disse: Ser ou não ser, eis a questão. Mas em inglês, essa frase fica: To be or not to be. E todos sabemos que o verbo To Be é = ser ou estar.
Portanto, a reflexão que deixo é: Somos rosacruzes ou estamos na rosacruz? Somos maçons ou estamos na maçonaria? Somos martinistas ou estamos na TOM?
Enquanto não vivermos aquilo que estudamos, apenas estaremos dentro das colunas sendo profanos de aventais, enquanto isso há muitos pedreiros e rosacruzes na sociedade que nem ao menos sabem que essas ordens existem.
Meus sinceros votos de paz profunda.
Postado por JuLio no blog IMAGINÁRIO DO MARIO em 3 de janeiro de 2013 12:56

Julio, obrigado por seu comentário. É sempre revigorante saber que existem pessoas do outro lado da tela. Em parte suas colocações me alegram e me entristecem. Digo que me alegram porque confirmam uma coisa que eu tenho discutido no blog e embora voce sozinho não possa ser considerado estatisticamente significativo no universo de milhares de estudantes rosacruzes e martinistas, eu tenho testemunhado as mesmas coisas que voce, por isso, fico feliz de saber que a sensação de que não estou delirando ao dizer "que a maioria 
(dos frateres e sorores) (me incluo) possui certo "medo" em expor sua opinião, seja por falta de bagagem, por medo de falar besteira, por medo de represália ou por medo de tomar uma advertência da GLP (essa última sempre me preocupa)". 
Veja só a que ponto chegamos. Eu sou do tempo, frater Julio, em que não haviam perguntas sem resposta, em que não havia receio de "falar besteira", já que estávamos todos em ambiente fraterno e triste, muito triste é que em nome de manter a autoridade, perca-se a noção de fraternidade.
Fico triste por isso, mas lamento que tais episódios tenham ocorrido com voce. AMORC é muito mais do que uma ou outra pessoa, e por favor, não julgue toda a plantação por uma única fruta, ou mesmo por uma árvore inteira.
Não há, em todo o Universo, em nenhum lugar, homogeneidade na forma, só no conteúdo.
Portanto, dentro de uma mesma Ordem voce vai encontrar um número enorme de pessoas com os mais variados tipos de crenças e visões de mundo. Agora, raciocine como o administrador deste grande mercado de místicos, todos falando ao mesmo tempo de seus produtos, todos querendo vender seu peixe, e , ressalte-se, todos defendendo que seu peixe, sua fruta, é a mais fresca e saudável do lugar. Complicado não? Ser um estudante rosacruz é relativamente fácil, basta ficar em casa e ler monografias e livros. Não há a obrigatoriedade de frequentar os corpos afiliados como na maçonaria ou na TOM na atividade templária. Existe um modelo de oratório na TOM, mas ir até o templo e participar de um conventículo é sempre uma experiência enriquecedora.
Portanto, ser um estudante de sanctum da rosacruz AMORC é simples. Difícil é assumir responsabilidades com a AMORC, tornar-se um oficial templário ou administrativo, cuidar dos pequenos detalhes cotidianos da manutenção do capítulo ou loja, assumir uma monitoria ou a condição de Grande Conselheiro. Voce passa a ser o administrador do mercado, o síndico, o sujeito a quem todo mundo vai reclamar que o ar condicionado está pifado ou que o ambiente de trabalho está sujo, ou mesmo que o seu vizinho de barraca disse alguma coisa que não lhe pareceu correta.
São dois os tipos de pessoas: os que lavam os pratos e os que reclamam que eles estão sujos.



Para participar de maneira ativa de AMORC é preciso ser do tipo que lava pratos, que varre chão, que tira o excesso da vela, sem que ninguém peça.
A ORDEM é nossa, nós somos seus donos, a Rosacruz é o que os rosacruzes são. É como voce lembrou muito bem, alguns são rosacruzes e outros estão rosacruzes. Para quem é rosacruz e não está rosacruz não existem duas rosacruzes, a minha e a dos outros que eu não gosto.
Voce é um neófito na Ordem? Não importa, voce é membro da fraternidade e portanto tem direito a perguntar sim o que quiser do mesmo modo que as pessoas não tem nenhuma obrigação de responder, embora devessem fazê-lo, já que às vêzes, elas não sabem como responder.
E da mesma maneira que voce tem direito de ter respostas, tem o dever de ir a busca dessas respostas. Se um frater for descortês com voce, procure outro. Se não estiver satisfeito, mande uma carta para a Grande Loja, ou procure ler algum texto da internet sobre o assunto. Não vão faltar fontes, confiáveis e não confiáveis para pesquisar o que voce quer saber. Seja teimoso, persistente e crítico. Use seu próprio discernimento e analise as coisas que voce ler. Não aceite a explicação porque vem de um irmão mais antigo na Ordem, isto não é sinônimo de sabedoria. Use sua sensibilidade, deixe que seu coração guie suas análises junto com seu cérebro. Deixe o Mestre Interior guiar voce.
Este é o segredo.
E principalmente, liberte-se de seu próprio medo. É ele que o desanima, que o entristece e que levanta barreiras inexistentes. A Ordem não está pronta, ela está em construção, e esta obra é produto da colaboração de milhares de rosacruzes em todo o mundo, como voce, neófitos ou não, do 2°, 3° ou 12° graus. Todos são chamados para o trabalho, todos são importantes.
Tudo vai correr bem? Com certeza não.
Todos viverão em harmonia? Muito menos, lembre-se, são seres humanos, como eu e como voce.
Voce testemunhará equívocos, injustiças, manifestações de vaidade pessoal, às vezes até decisões administrativas estúpidas, mas este é o preço de viver em sociedade, de participar de um grupo de seres humanos, isto se chama viver.
Do mesmo modo, em ambiente rosacruciano, voce terá chance de encontrar pessoas diferenciadas e especiais, como em qualquer lugar da sociedade que voce frequente.
Pessoas extremamente lúcidas, generosas, afáveis no trato, humildes e de bom coração. Eles são muitos, graças a Deus. Grude neles, peça-lhes informações sobre textos. Se for a pessoa certa ela terá enorme prazer em dividir com voce aquilo que ela descobriu porque a característica dos verdadeiros iniciados não é ocultar mas revelar o que está oculto.
Tudo o que um iniciado quer é transmitir adiante a Tradição que ele preserva e guarda com carinho, já que o conhecimento não é nosso, não vem de nós, mas flui por nós, vindo do Altíssimo e indo para todos os seres da raça humana.
Voce me parece uma pessoa curiosa e interessada. Isso já é um excelente começo. Mas notei que está inibido com os problemas que encontrou.
Ouça-me com atenção: supere essa inibição e vá em frente, com coragem e determinação. Construa seu próprio arcabouço pessoal de informações, monte a sua biblioteca, converse com quem, como voce, gosta de conversar, e envelheça, pouco a pouco, como os bons vinhos, como todos os seres humanos envelhecem.
Não se preocupe. Com tempo e persistência voce será também um erudito em assuntos esotéricos, mas veja bem o que voce faz com este conhecimento que vai adquirir.
Use-o sempre com sabedoria, passe-o a frente, se encontrar alguém que lembre voce quando estava começando na senda e tenha por ele o mesmo carinho que eu tenho por voce, não como alguém que sabe mais, mas como alguém mais velho nesta estrada. Aliás vou contar um segredo. Nem eu nem ninguém sabe nada que voce também não saiba.
Já li muita coisa, textos lindos, vi e vejo em meus livros maravilhosos símbolos herméticos, cheios de detalhes. São esteticamente preciosos.
Descobri, no entanto, que todos estes textos, todos estes símbolos, dizem a mesma coisa. E esta coisa é: olhe para dentro de voce, escute a voz de seu coração, e todos os segredos lhe serão revelados.
Este é o grande segredo. Não são as pessoas a nossa volta que nos ensinam algo de novo. É o mestre dentro de nós, este ponto de contato com a Fonte de Todas as Coisas. É aí que voce deve se concentrar.
O resto é o resto.
Grande abraço e paz profunda.

6 comentários:

  1. Frater, é temerosa sua afirmação de que a AMORC é de todos os rosacruzes e ela é a maior fonte de decepção para pessoas que se dedicaram muitos anos a AMORC. O poder não está nas mãos dos membros e quando eles questionam demais ou querem contribuir de uma forma "não oficial" ele constatará quem realmente tem o poder e pode decidir o que será feito... Quando dizes:

    "Para participar de maneira ativa de AMORC é preciso ser do tipo que lava pratos, que varre chão, que tira o excesso da vela, sem que ninguém peça.
    A ORDEM é nossa, nós somos seus donos, a Rosacruz é o que os rosacruzes são. É como voce lembrou muito bem, alguns são rosacruzes e outros estão rosacruzes. Para quem é rosacruz e não está rosacruz não existem duas rosacruzes, a minha e a dos outros que eu não gosto."

    Veio-me imediatamente o questionamento que vi nos comentários de uma postagem mais antiga sobre a Loja Brasília que teve todos seus oficiais expulsos da AMORC e todos os membros que apoiaram os questionamentos judiciais quanto ao estatuto que a Grande Loja envia as Loja como modelo. Alguém sabe como terminou o processo na justiça brasileira? Retomando o assunto, a AMORC é uma instituição jurídica e ela não é nossa. Podemos doar toda uma vida a ela, porém ela não será nossa. Sua estrutura jurídica garante que sempre seus templos serão dela e não das pessoas que os doaram ou os mantém. Tudo que fazemos para AMORC devemos entender que estamos fazendo para uma instituição jurídica. A rosacruz nunca será uma organização física como bem demonstra o texto Rosacruzes Essenciais. A rosacruz é algo espiritual e como tal pode estar em qualquer lugar e qualquer pessoa espiritual pode ser parte da irmandade rosacruz, mesmo que nunca tenha sido iniciada em nenhuma ordem rosacrucianista. Estejam muito conscientes deste ponto...

    ResponderExcluir
  2. Olá Mario, fiquei muito feliz e lisonjeado por receber uma resposta tão interessante quanto a sua em forma de um novo post em seu blog.

    Do fundo do coração eu agradeço as palavras de incentivo e de motivação que me foram direcionadas.

    Minha considerações:

    Quando você diz: "é triste, muito triste é que em nome de manter a autoridade, perca-se a noção de fraternidade." De fato, é muito triste que em nome da autoridade, cada vez menos podemos manter um ambiente fraterno e questionador (que é a base da filosofia... o ato de questionar, encontrar respostas, ponderar e aplicar).

    Quanto a não julgar os frutos pela plantação: Com apenas dois anos de ordem, minha vontade é cada vez mais ir apenas nas convocações e nem ficar para o ágape. Felizmente conheci alguns frateres (dá pra contar em uma única mão) com que posso conversar, questionar, debater acaloradamente sabendo que meu nome não irá parar na mesa do Grande Mestre. Ainda assim, soube hoje de um episódio MEDÍOCRE devido a uma interpretação errônea e descabida de algo que disse em frente a outros frateres e sorores, a cerca de dois meses que me faz pensar muito na convivência (se vale ou não a pena... é um misto de hipocrisia + dor de cotovelo + ego inflado [não generalizando, estou comentando de um fato local e relacionado a minha pessoa]).

    Quanto ao participar: Acredito que é muito mais enriquecedor estar entre as colunas do templo, participar dos conventículos e tudo mais. No entanto, quando você diz que "Difícil é assumir responsabilidades com a AMORC, tornar-se um oficial templário ou administrativo, cuidar dos pequenos detalhes cotidianos da manutenção do capítulo ou loja, assumir uma monitoria ou a condição de Grande Conselheiro." eu discordo parcialmente.
    Realmente, fazer o negócio acontecer e colocar a mão na massa não é para todos, MAS, aonde está a abertura para os novos trabalharem? Aonde estão as pessoas dispostas a ensinar aqueles que querem aprender a ser um oficial? a ser um monitor? a ser um conselheiro? - Aliás, existe um passo-a-passo de onde se começa e onde se pode chegar?
    Estou perguntando isso não por ego ou por interesse em cargos e patentes, digo isso simplesmente porque não está claro em nenhum lugar se há uma estrutura de cargos, funções e tarefas e o que é preciso para dar o próximo passo.
    Explico: SE a GLP disse que um ano vc seria guardião, no seguinte seria cantor, no seguinte sonoplasta e assim por diante até ser Mestre, ficaria mais simples compreender o funcionamento de uma loja (cargos, funções e tarefas), os membros aprenderiam muito mais e teriam a oportunidade de servir por tempo determinado como oficiais. Ou seja, teria um começo, meio e fim e daria lugar para outros membros interessados.
    Pois bem, o mesmo aconteceria com as outras áreas: suprimentos, ordem juvenil, ritualística, etc. Isso facilitaria e organizariam as coisas (essa é a MINHA visão).

    ResponderExcluir
  3. Em relação ao que você disse da Ordem ser nossa... concordo 100% com o comentário do Frater acima "a AMORC é uma instituição jurídica e ela não é nossa. Podemos doar toda uma vida a ela, porém ela não será nossa. Sua estrutura jurídica garante que sempre seus templos serão dela e não das pessoas que os doaram ou os mantém. Tudo que fazemos para AMORC devemos entender que estamos fazendo para uma instituição jurídica.""

    Será sempre um trabalho voluntário para uma instituição jurídica que possui muitas posses (doações e mais doações dos rosacruzes do passado + arrecadação anual com trimestralidades). No mais, se pagarmos a trimestralidade seremos rosacruzes e se não pagarmos, não seremos (nos vetam o acesso ao conhecimento com a cessando os envios de monografias, é vetada a nossa participação nas convocações ritualisticas é vetada a participação nos pronaos, etc).

    No mais, agradeço novamente todas as palavras fraternais e de incentivo que proferiu.

    Finalizando, como consultor de empresas, percebo um erro estratégico e de gestão, onde o foco é muito maior em sistema, processos, financeiro, autoridade, hierarquia e estrutura e estão esquecendo substancialmente do cliente (nós, os rosacruzes que pagam suas trimestralidades), ou seja, perde-se tanto tempo no operacional que a Ordem esquece de ser estratégica. O que há de mais novo em termos de business, marketing, etc é o foco no cliente e no relacionamento com o cliente, agregar valor de todas as formas possíveis, dar algo a mais (além daquilo que o cliente paga), ter bons canais de comunicação e distribuição e um preço justo que faça com que o cliente enxergue mais o VALOR do que o PREÇO em si. Se olharmos por essa ótica, não há foco no cliente (paga é rosacruz, se não paga não é rosacruz), esperar relatórios via correio em pleno ano de 2013 é mais do que ultrapassado, há pouco valor agregado para quem busca mais a fundo (para os que se contentam com pouco, o conteúdo das monografias e dos livros já é mais do que o suficiente), a Ordem vai ter que se reinventar quase que por completo nos próximos oito anos devido as inovações tecnológicas e questões ambientais (quantidade gigantesca de papel), quanto aos canais de comunicação, ainda há o que melhorar (mas em geral é muito bom), no quesito distribuição a Ordem é refém dos correios e seus prazos horríveis e por último e não menos importante, há a parte financeira que daria uma análise gigantesca (que fiz recentemente comparando a quantidade de lotes x monografias recebidas tanto da AMORC quanto da TOM e constatando que o investimento financeiro é quase que o dobro comparado à 10 anos atrás... ainda mais na TOM que foi alterada recentemente e lembrando que é uma ordem fundada por PAPUS com o intuito de não haver a parte financeira envolvida (tanto que os oficiais arcavam com suas próprias despesas)... mas isso é outro papo). Acredito que se a Ordem partir para essa visão administrativa com cara de negócio, ela precisa melhorar URGENTE a sua estratégia, caso contrário, ela enfrentará sérios problemas num futuro muito próximo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Frater Julio, dada a pertinência de suas colocações e como eu acredito como voce que é um assunto que precisa ser mais discutido, gostaria de novamente transformar seus comentários em posts para que mais pessoas possam discutir o assunto.

      Excluir
  4. Será um prazer poder debater sobre os diversos pontos acima citados.
    Quem sabe daqui pra frente eu me torne um colaborador/comentador mais ativo em seu blog ;)
    Acredito que dessa forma cresceremos e aprenderemos muito mais. É uma pena que esse debate sadio não aconteça mais nos OA de nossa Ordem.
    Compreendi que estamos aqui com a único propósito de aprender e evoluir, até o momento de nossa transição (se estivermos despertos) aprenderemos algo, e é assim, debatendo, discutindo, ponderando e sendo flexíveis (não sabemos tudo e é preciso voltar atrás humildemente quando estivermos enganados).
    Esperarei ansioso pelos seus próximos posts.
    Abraço

    ResponderExcluir
  5. Ao meu ver o câncer de nossa organização são os Irmãos que aceitam tudo como verdade absoluta, se contentam com o pouco além de repreenderem quem pratica a verdadeira arte, buscar incessantemente.

    Certa vez ao ler “Você mudou?” do Charles veja Parucker encontrei uma a técnica para nuvem alquímica e pratiquei, quis saber mais com os Irmãos do meu “O.A”, me surpreendi ao ser fortemente repreendido por ser assunto pertinente ao 9º Grau...


    Não estaríamos sendo hipócritas então ao dizer: - A mais ampla tolerância na mais irrestrita independência, quando o discípulo está pronto o mestre se apresenta ou até mesmo o famoso procura e encontrara.

    Corroboro a versão do Irmão Julio, passei dificuldades semelhantes. Sinto quando vejo alguém como o “Um Frater” que ao invés de ver os aspectos construtivos de um debate como este procura defender os bastardos inglórios de uma Ordem maravilhosa como a nossa.

    A sigla A.M.O.R.C como estava designada em inglês quando posta ao inverso Cro-mâat que nos lembra a nossa eterna busca pela verdade ... Peço desculpas se fui indelicado, mas este é meu ponto de vista, a vista de cada ponto é diferente resultando em múltiplas verdades.

    ResponderExcluir